—
Se você está feliz, então bata o tambor — cantou Demi para os meninos.
Cody e Graham
bateram com a colher de pau, com força e entusiasmo e sem nenhum ritmo, no
fundo das panelas que ela pegara na cozinha de Jonas. De repente, a porta do
berçário se abriu, e o patrão entrou.
—
Que, diabos, estão fazendo?
Os meninos
pararam, e o lábio inferior de Graham tremeu. Correu para o colo de Demi e
escondeu o rosto nos seios dela. Ela o abraçou. Estava com medo do pai?
—
Hora de música. Estamos perturbando você?
—
Sim. — Um músculo na mandíbula quadrada e dura de Jonas pulou, e as veias na
testa estavam saltadas.
—
Odie toca — balbuciou o filho, fazendo Demi sorrir apesar do ogro presente.
—
Sim, Cody toca seu tambor — falou ela, clara e lentamente, no esforço de
ajudar a linguagem em desenvolvimento.
Cody bateu na panela,
o que fez Graham sair do esconderijo. O filho de Jonas bateu palmas, e os dois
riram. Eram tão adoráveis os dois juntos... Por um momento, Demi pensou ter
visto a expressão do patrão suavizar com alguma coisa como... anseio? Em um
gesto muito pouco característico, Cody estendeu a colher de pau para Jonas.
—
Home toca.
Jonas o encarou,
perplexo.
—
Cody está perguntando se gostaria de tocar seu tambor.
As linhas em torno
da boca do patrão se aprofundaram.
—
Não. Não façam barulho. Estou tentando trabalhar.
Mais um eco do
passado. Quantas vezes ela tentara chamar a atenção do pai quando criança?
—
Vamos tentar.
—
Não tente, faça.
Joseph se virou e
saiu do quarto, o ar fugiu dos pulmões de Demi, então se dirigiu aos meninos:
—
Certo, garotos, hora do banho.
Os meninos
gritaram de alegria, e Demi temeu que o patrão voltasse. Levou-os depressa para
o banheiro, ajoelhou-se ao lado da enorme banheira, despiu os meninos e logo
eles estavam brincando na água. Não era fácil lidar com dois corpinhos molhados
e escorregadios em um ambiente perigoso, mas o divertimento deles fazia tudo
valer a pena.
Ela riu da
expressão cômica dos meninos quando lavou seus cabelos. Sempre quisera ter
filhos, e mais de um. Mas não antes que Lucas encontrasse um emprego e eles
tivessem algumas economias. Mas a vida tivera outros planos.
Não se arrependia
de ter rejeitado a sugestão infame de Lucas de fazer um aborto. Pensara que o
convenceria de que podiam viver bem, como uma família, que o salário dela
sustentaria os três enquanto ele não vendia suas canções. Acreditara que ele
aceitara sua decisão de ter Cody. Mas o tempo e seu desaparecimento provaram
que estava errada, e seus pais, certos. Haviam avisado repetidamente que Lucas
era irresponsável e vivia à custa dela, mas Demi acreditara que a pressionavam
para que encontrasse um homem igual ao pai, como a irmã fizera, e ignorara seus
avisos.
Enxaguou a cabeça
de Cody e Graham, enxugou Graham primeiro, deixou-o sobre o tapete da banheira
e lhe entregou um dos barcos de borracha de Cody para mantê-lo ocupado.
—
Espere até eu enxugar Cody, docinho.
Virou-se para o
filho, então ouviu a risada de Graham e percebeu que vinha de fora do banheiro.
Virou-se a tempo de vê-lo passar pela porta do quarto e seu coração disparou.
Agarrou Cody sem
se preocupar em pegar uma toalha e correu atrás do outro bebê.
—
Graham. Pare. Graham!
O pequeno fugitivo
evitou o portão, que felizmente estava fechado, e desceu um corredor, virou-se
e foi em direção a uma ala da casa que Demi ainda não conhecia. Ela segurou com
força o corpinho escorregadio de Cody. Graham desapareceu através de um conjunto
de portas duplas abertas, Demi bem atrás dele.
CAPÍTULO 15
Jonas, sem camisa,
encarou espantado o filho, então ergueu o olhar desaprovador para Demi, que
ficou imóvel. O peito dele parecia uma escultura, os músculos bem definidos
cobertos por uma pele bronzeada e um leve tapete de pelos escuros sobre os
peitorais. E, acima do cós do jeans, um abdome trabalhado, com tantos músculos
harmoniosos e tensos. Além dos que lhe enodoavam os braços e os ombros.
O pulso de Demi
disparou, e uma tensão inacreditável lhe apertou o ventre. O rosto e o corpo
foram tomados pelo calor. Constrangimento, garantiu a si mesma, por ter
invadido o quarto de dormir de Joseph. Mas sabia que não era. Podia fazer dois
anos que não experimentava a sensação, mas reconheceu a fisgada poderosa do
desejo. Por que agora? Por que por ele, um homem cuja atitude pelo filho a
enfurecia?
—
Que, diabos, está acontecendo? — O rosnado conseguiu fazer Graham parar.
—
Desculpe, Graham escapou depois do banho.
A visão periférica
de Demi percebeu a cama king size, coberta com uma colcha preta. Um short e uma
camiseta pretos estavam pendurados em um canto. O quarto era coberto por um
grosso tapete branco, mobília preta lustrosa, uma linda lareira de pedra e uma
enorme janela que se debruçava sobre o rio atrás da casa.
Era evidente que
haviam flagrado Jonas trocando a roupa para correr e, se tivessem chegado um
minuto mais tarde... Ela engoliu em seco e fechou os olhos. Ele poderia estar
tão nu quanto os meninos. Abriu os olhos e voltou-os para Graham.
—
Seu garotinho é um excelente corredor. Tal pai, tal filho, hein?
Jonas nem mesmo
piscou.
—
Venha, Graham.
O bebê, com os
olhos arregalados, estava congelado, observando o homem grande que se avultava
acima dele. O lábio inferior do bebê tremeu. A raiva cresceu dentro dela. Uma
criança não devia ter medo do pai.
—
Venha, Graham, vamos vestir uma roupa, querido — adulou, mas o bebê parecia
preso ao assoalho, os olhos no pai.
—
E agora uma atualização sobre o desaparecimento da correspondente internacional
de notícias, Ashley Greene — surgiu uma
voz no aparelho de televisão pendurado na parede.
A cabeça de Jonas
se virou em movimento brusco, o corpo tenso. Demi recuou.
—
Vamos...
—
Calada!
Demi parou
exatamente como Graham.
—
Ainda não descobrimos por que Greene foi sequestrada três semanas atrás, e nenhum
dos grupos extremistas da região assumiu a responsabilidade. A área na qual
ela desapareceu é conhecida pelas revoltas civis da última década. O irmão de Greene
foi assassinado há dois anos a setenta quilômetros de onde ela estava, quando
fazia uma cobertura para outra rede de televisão. Os rebeldes ainda não
pediram resgate e, mesmo se pedirem e for pago, não há garantias de que Greene
será libertada sem ferimentos. Quanto mais tempo ela ficar em cativeiro, pior
parece que será o resultado. No momento, estamos tentando descobrir se ela
ainda está viva.
—
Ela está, droga — rosnou Jonas.
Só então Demi
percebeu o controle remoto da televisão em sua mão apertada.
—
Greene fez muitas reportagens de locais também perigosos, e esta não é a
primeira vez que correu riscos. E uma das melhores jornalistas do ramo e disse
muitas vezes que tem um sexto sentido para o perigo. Mas sua intuição falhou
três semanas atrás. Se o pior acontecer, e rezamos para que não aconteça, Ashley
deixará um filho ainda bebê.
A tela foi
iluminada por uma foto de uma linda loira na casa dos 30 anos, com brilhantes
olhos verdes e um bebê de cabelo escuro nos braços... um bebê muito parecido
com Graham.
O repórter
continuou:
—
Novas informações serão divulgadas assim que os fatos surgirem. No momento,
estamos rezando pela libertação segura de Ashley Greene.
tá aí amanhã volto para o trabalho :(, bom mas como prometido está aí o duplo e como sempre o sr. simpatia está agindo e esses bebês aiai.
Comentem!!!!
Perfeito amei, posta logo pelo amor de Deus, vish amanha trabalho ne, e a vida
ResponderExcluiramanhã vc volta ao trabalho? isso quer dizer que cap's agora só final de semana? ='( poxaa. Meu Deus mas o Joe é um ogro ou o que? O filho dele tem medo dele e ele não faz merda nenhuma? aff -.-
ResponderExcluirDEMETRIA todo mundo ta vendo vc querendo o corpo nu do Joseph em cima do seu na cama.
ai pareii kkkkkkkkkkkkkkkkkk
posta logooo, please.
beiJEMI.
Eu amo essa fanfic mais ela ta ainda confusa pra mim kkk
ResponderExcluirQuero jemi
ResponderExcluirAhhhh q lindo *-*
ResponderExcluirQ fofos o Cody e o Graham jesuuiss.. Ameei
Mds nao pera o Joe mandou matar a Ashley? OMG
Mds o Graham tem medo do Joe caran :(
Quero matar o Joe argh
Posta Logo
Quero Jemi logo :/
Xoxo
Graham e esperto se escondeu nós peitos da Demi . posta logo :)
ResponderExcluirVc escreve MUITO bem.Parabéns.Estou amando a fic como todas as outras,o joe esta sendo muito idiota,mas ainda assim ñ consigo ter raiva dele.Espero q tenha momentos jemi logo ja estou ansiosissima.bju linda.Posta logo.
ResponderExcluirPosta mais, está maravilhosa a historia. Esses dois bebes são uma graça e joe parece ter medo de se aprocimar do filho. Mas a historia está muito boa mesmo
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