sábado, 15 de fevereiro de 2014

CAPÍTULO 41 MARATONA

Um som agudo interrompeu o banho de Joseph. Fechou o chuveiro e tentou identificá-lo. O alarme da pis­cina, instalado para tocar se um dos dois meninos caísse na água. O coração disparou. Agarrou uma toa­lha e a amarrou na cintura enquanto corria pela casa. O barulho parou enquanto descia a escada dos fundos, mas ele não diminuiu a velocidade. Chegou à piscina e viu a bola azul de Cody flutuando. Não havia sinal de Demi e dos meninos na área. E nenhuma criança com problema.
O pânico diminuiu, e a razão recuperou o controle. A bola devia ter sido lançada na piscina pelo vento. Mas Demi era sempre cuidadosa e recolhia todos brinquedos e os guardava. E onde estavam eles? Voltou para a casa.
— Demi!
Silêncio. Subiu as escadas.
— Demi!
Mas sabia que ela o teria ouvido da primeira vez se estivesse em casa... e, se o trio não estava em casa, então estaria do lado de fora. Sarah ainda não melhorara, e o carro permanecia com ela. Joseph insistira que David ficasse com ele enquanto cuidava da esposa. Se Demi, Graham e Cody tivessem ido a algum lugar, teria sido a pé.
Voltou ao quarto e se vestiu rapidamente, então des­ceu de novo e foi procurá-los à margem do rio. Ninguém. Tentou se consolar com o conhecimento de que Demi não deixaria que nada acontecesse aos meninos. Sabia que cuidaria dos dois com a própria vida.
Virou-se e estudou a casa. O portão da frente não estava aberto, assim, se tivessem saído, teria que ser pelos fundos. Voltou pela lateral da casa e, no pátio da frente, viu Cody correndo atrás de uma borboleta, com Graham o seguindo, Demi estava sentada sobre um cobertor estendido no gramado, as pernas esticadas, e sua risada chegou a ele.
O alívio encheu o coração de Joseph. Parou para recu­perar o fôlego e esperar que os batimentos cardíacos dimi­nuíssem de velocidade. Parte dele queria gritar com ela porque o alarme que exigira que fosse instalado o havia apavorado. Mas se lembrou de que aquilo significava que funcionava. Se um dos meninos tivesse caído, teria chega­do a tempo de resgatá-lo. Sentiu um aperto nas entranhas ao pensamento de Graham ou Cody se machucando... ou pior, e aquilo estava muito longe de seu constante desejo de mandar o trio para o inferno e longe da casa dele.
Então viu Demi olhando-o, o rosto marcado pela pre­ocupação.
— Você está bem?
— Sim. — Jamais lhe contaria como se sentia exausto, sem fôlego, fraco. Aproximou-se e se sentou ao lado dela. — Ouvi o alarme da piscina.
— Sinto muito. A bola caiu e não tive coragem de pegá-la com aqueles dois ao meu lado. Estou tentando ensinar a eles que a piscina é proibida, que só podemos brincar no gramado.
Ela usava as mesmas roupas que ele tirara dela antes, e o cheiro do sexo que haviam feito emanava dela. Uma nova onda de excitação fez seu corpo reagir. Como po­deria querê-la de novo tão cedo? Mas queria. Queria deitá-la de costas no cobertor e despi-la. Bem ali. Bem agora. Mas isto não poderia acontecer com a dupla di­nâmica por perto.
— Sem tempo para uma chuveirada?
Ela enrubesceu.
— Não. Os meninos estavam acordados quando subi. E você?
— O som do alarme me tirou do banho.
Ela sorriu, observou-o, e o olhar parou na orelha direita. Demi ergueu a mão, hesitou, então a baixou, como se fosse desconfortável tocá-lo. Havia tocado muito mais que a orelha mais cedo.
— Isto explica a espuma sob sua orelha.
Ele sentiu o lugar.
— Então preciso voltar.
Observou-lhe o cabelo castanho revolto... cabelo que despenteara enquanto a beijava... e se lembrou daquela primeira manhã, quando a encontrara na cozinha, com olhos sonolentos. Não tivera tempo de se arrumar antes de os meninos exigirem sua atenção.
— Nunca pensei que não pudesse tomar um banho quando quisesse por causa dos meninos.
Ela deu de ombros.
— Descobrir como atender às próprias necessidades depois de cuidar da criança é parte do aprendizado de uma mãe.
E, de repente, ele se sentiu um patrão abusivo e, dro­ga, sempre se orgulhara de fazer da Jonas Ltda. um lugar com um excelente ambiente de trabalho.
— Vou pedir à governanta que lhe dê mais folgas.
— Joseph, foi você que me lembrou que estou sendo muito bem paga pelo excesso de trabalho. Não se preocupe.
Ele cedeu ao impulso de alisar os fios de cabelo desarruma­dos, saboreando o toque dos fios sedosos em seus dedos. Queria senti-los em seu peito, sua barriga, mais abai­xo... uma coisa que o sexo incendiário no escritório não permitira. Empalmou lhe a nuca e puxou-a para si.
— Você fica linda com esta expressão de cama.
Ela enrubesceu.
— Os meninos...
Ele os observou.
— Estão ótimos.

E então lhe capturou a boca e provou a doçura dela. Depois de uma breve hesitação, a língua dela acariciou a dele, e comprimiu a mão contra seu coração. A temperatura e o pulso de Joseph dispararam. Como Demi desper­tava nele uma reação tão intensa e tão rápida? Lembrou a si mesmo que casos no começo sempre eram quentes, mas então esfriavam. Este seguiria o mesmo padrão.

11 comentários:

  1. lindooooooooo ... Joe preocupado com o filho foi o melhor !
    quero mais =)

    possta logoo

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  2. Preciso de água e muito gelada ...
    Aí Joe

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  3. Nossa amei o cap. O Joe.ficou preocupado com os meninos!!!! Que bom!! Aos poucos ele está se aproximando..,
    Por favor posta mais!!!! Bju!!

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  4. Ah ameei
    O Joe ta comecandi a amar o Graham ain to chorosa
    Se casem logo poh
    Amei
    Posta logo
    Xoxo

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  5. Amei sim ou claro? Espero pelo próximo!

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  6. Vai ter maratona hoje?? Diz que sim por favor

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