domingo, 16 de fevereiro de 2014

CAPÍTULO 42 E 43 MARATONA

CAPÍTULO 42

Um grito infantil o assustou e o fez erguer a cabeça. Os meninos tinham descoberto alguma coisa... parecia um sapo. O anfíbio pulou, e Cody o imitou. Graham tentou e fracassou, e Joseph riu. Eram adoráveis, como Demi dizia.
— Vá tomar sua chuveirada. — Ele assustou a si mes­mo com a sugestão.
— Mas...
— Eu cuido deles.
Não acreditava que estava se oferecendo para olhar as crianças, mas Demi merecia um bom banho de chu­veiro. Aquilo não significava que estava se ligando a ela ou aos meninos; estava apenas tentando ser um patrão decente e um amante atencioso.
Ela continuou a hesitar.
— Vá, Demi, e leve o tempo que precisar.
Observou-a sair, o coração disparado.
— Bem, garotos, agora somos só nós.
Graham se aproximou com os passinhos inseguros.
— Pa, pa, pa.
Joseph abriu a boca para negar, mas fechou. De que adiantava? O menino não podia compreender mesmo.
Então Graham subiu no colo de Joseph, que não teve coragem de afastá-lo. Observou-o tocando-lhe as rou­pas, então o menino suspirou, colocou o polegar na boca e aninhou o corpinho quente em seu peito, como fazia com Demi. Segundos depois, estava profundamente adormecido.
Joseph estudou o rostinho tranquilo e sentiu um im­pulso forte de fugir, mas se mexer significaria acordar o menino, e uma sessão de choro bastava para toda uma vida. Então ficou sentado. As únicas coisas se movendo eram os olhos, enquanto observava Cody.
O pequeno corpo de Graham começou a escorregar. Joseph ergueu os braços e envolveu o bebê. Sua palma cobria as costas inteiras do menino. Tão pequeno, tão confiante. Causava tanto problema, não fazia parte nenhuma do plano de vida de Joseph.
Cody se juntou a eles, e os grandes olhos azuis observaram a cena. Joseph não tinha ideia de como carregaria os dois meninos, embora Demi fizesse aquilo parecer fácil. Esperava que Cody não pedisse colo.
— Gam mindo.
— Ah, sim, Graham está dormindo.
— Odie num dome.
A borboleta passou e atraiu a atenção do garoto de novo.
Joseph disse um silencioso obrigado quando o garotinho loiro seguiu o inseto. Baixou o olhar para o peso no colo e viu o redemoinho no cabelo escuro de Graham. O mesmo que Joseph tinha e que pagava um preço tão alto para o cabelereiro disfarçar.
O que faria se Ash não voltasse para casa? A pergun­ta de Demi, feita dias atrás, subitamente lhe surgiu na mente. Não queria ser responsável pelo filho de Ash. Mas o que mais poderia fazer? Não poderia deixar que o sistema cuidasse dele... não depois da forma como havia fracassado com Kevin. Adoção? Seria possível, ele ainda era muito novo e adorável. Mas a ideia de estranhos criando o menino, de jamais saber se recebia os cuidados e as atenções de que precisava, fez as en­tranhas de Joseph se revolverem.

Sobrava apenas a decisão de cuidar dele se Ash não voltasse. O coração de Joseph disparou. Se fosse abso­lutamente necessário, cuidaria de Graham como Hank cuidara dele, com babás e internato. Não tinha sido uma infância ideal, mas era muito melhor do que a al­ternativa. A ideia de mandar aquele menino para um ambiente escolar estéril não o agradava, mas era tudo o que poderia fazer. Não levava jeito para pai. Ansiou Ash para não passar pelo teste.

CAPÍTULO 43

Apesar do que Joseph dissera, Demi se apressou no ba­nho. Não queria que ele pensasse que tirava vantagem do novo relacionamento para fugir do trabalho. Desceu correndo a escada, passou pela porta da frente e parou quando viu Joseph com o filho dormindo no colo. Seu coração amoleceu.
O bebê não devia estar confortável naquela posição, mas o fato de Graham dormir tão tranquilo no colo do pai e, mais importante, o fato de Joseph permitir, tornava o momento valioso demais para destruir. Cody ainda corria atrás da borboleta, mas quando a viu, correu para ela.
— Colo, mamãe. Pegue. — Apontou a borboleta.
— Não podemos pegá-la, benzinho, iríamos machucá-la.
Tomou-o nos braços e lhe beijou a testa, o olhar se encontrando com o de Joseph acima da cabeça do filho. A ternura no rosto de Joseph logo se transformou em alívio e depois em um inferno de desejo quando seus olhos lhe percorreram o corpo. O dela reagiu instantaneamente, mas obrigou-se a se mover com pernas trêmulas.
— Ele tem meu redemoinho. — A voz de Joseph era baixa e profunda.
— Eu lhe disse que se parece com você. Tem até alguns de seus maneirismos.
— Isto é impossível.
— É? Quem sabe o que é natureza e o que é criação?
— Chão, mamãe, chão — pediu Cody, e Demi o colocou de volta no gramado.
— Cody tem coisas do pai, embora eles nunca tenham se encontrado. Então quem sabe o que existe em nosso DNA?
— Incomoda-a ver seu ex-marido nele?
— Não. Na verdade, espero que Cody herde a capacidade musical do pai.
— Ainda o ama? Lucas, não é?
— O amor que tive por Lucas morreu quando ele deu as costas ao filho.
O rosto de Joseph enrijeceu, e Demi percebeu que ele tomara suas palavras como crítica.
— Você acha que fiz o mesmo.
— Entendo seus motivos para rejeitar Graham, mas ele continua a ser uma parte de você. É seu filho. Deixe-me levá-lo para o berço, onde ficará mais confortável.
— Quer mesmo correr o risco de acordá-lo? Ele chora mais alto do que o alarme da piscina quando está infeliz.
— Realmente tem pulmões muito saudáveis, mas seu horário de sono foi perturbado. Precisa voltar à rotina.
Ela se agachou, e seus dedos roçaram o peito de Joseph quando pegou Graham. Seu corpo esquentou. Então notou que o rosto do bebê estava vermelho, e encostou os dedos nele.
— Está um pouco febril.
Joseph endureceu.
— O que vamos fazer?
— Por enquanto, observá-lo. Um pouco de febre é bom, mostra que o organismo está combatendo algum vírus. Mas se a febre aumentar, precisaremos abaixá-la e encontrar um pediatra. Ajudaria se soubesse o nome do médico dele em Atlanta.
— Não sei.
— Não se preocupe, talvez não seja necessário. Vamos preparar o jantar, Cody.
Ela carregou Graham para dentro, Joseph e Cody ao lado. Então Joseph foi para o escritório, e ela subiu para deitar Graham. Mais uma vez, lhe tocou o rosto. Febres repentinas não eram incomuns em crianças, mas precisava vigiá-lo. Pendurou o monitor na lateral do berço.
— Odie ome.
— Sim, querido, é quase hora do jantar. Vou fazer uma tenda para você brincar enquanto cozinho.
— Tenda!
A excitação do filho a fez sorrir. Pegou um lençol no armário e levou Cody para baixo.

Desculpem tinha esquecido de postar pois estava fazendo umas atividades da faculdade e perdi meu time, bom já posto mais 2 se tiver comentários.  

13 comentários:

  1. Agora falando do cap. Bem, o Joe está se apegando e nem nota. Quer dizer ele até nota e logo justifica querendo negar, mas ele está se entregando aos três.
    Perguntar sobre o que é Demi sente pelo ex-marido, já denuncia tudo.
    Amei. Quero mais.

    ResponderExcluir
  2. preciso de mais, rápido kkkk
    posta logo
    estou apaixonada pelo Joe <333

    ResponderExcluir
  3. Capitulo Perfeito Joe surpreendendo. Posta Logo <3

    ResponderExcluir
  4. awwwn q lindo o joe com o bb que meigo, posta logoooo, posta maiiiiiiis,necessito de mais

    ResponderExcluir
  5. Que cap mais lindo!!! O O Joe está cada vez mais mais próximo do filho!!! O Cody também é uma gracinha!!!Muito fofo!!! Posta mais por favor!!!

    ResponderExcluir
  6. Mooooça, cadê o resto??
    Eu quero mais!!
    Quero saber o que acontece '-'
    Mlr poste loooogo *----*

    ResponderExcluir
  7. Ah foi muito fofo cara! Amei quero mais :))

    ResponderExcluir
  8. Ainda estou aqui aguardando pelvis outdid Dois ;)

    ResponderExcluir