Um grito infantil
o assustou e o fez erguer a cabeça. Os meninos tinham descoberto alguma
coisa... parecia um sapo. O anfíbio pulou, e Cody o imitou. Graham tentou e
fracassou, e Joseph riu. Eram adoráveis, como Demi dizia.
—
Vá tomar sua chuveirada. — Ele assustou a si mesmo com a sugestão.
—
Mas...
—
Eu cuido deles.
Não acreditava que
estava se oferecendo para olhar as crianças, mas Demi merecia um bom banho de
chuveiro. Aquilo não significava que estava se ligando a ela ou aos meninos; estava
apenas tentando ser um patrão decente e um amante atencioso.
Ela continuou a
hesitar.
— Vá, Demi, e leve
o tempo que precisar.
Observou-a sair, o
coração disparado.
—
Bem, garotos, agora somos só nós.
Graham se
aproximou com os passinhos inseguros.
—
Pa, pa, pa.
Joseph abriu a
boca para negar, mas fechou. De que adiantava? O menino não podia compreender
mesmo.
Então Graham subiu
no colo de Joseph, que não teve coragem de afastá-lo. Observou-o tocando-lhe as
roupas, então o menino suspirou, colocou o polegar na boca e aninhou o
corpinho quente em seu peito, como fazia com Demi. Segundos depois, estava
profundamente adormecido.
Joseph estudou o
rostinho tranquilo e sentiu um impulso forte de fugir, mas se mexer
significaria acordar o menino, e uma sessão de choro bastava para toda uma
vida. Então ficou sentado. As únicas coisas se movendo eram os olhos, enquanto
observava Cody.
O pequeno corpo de
Graham começou a escorregar. Joseph ergueu os braços e envolveu o bebê. Sua
palma cobria as costas inteiras do menino. Tão pequeno, tão confiante. Causava
tanto problema, não fazia parte nenhuma do plano de vida de Joseph.
Cody se juntou a
eles, e os grandes olhos azuis observaram a cena. Joseph não tinha ideia de
como carregaria os dois meninos, embora Demi fizesse aquilo parecer fácil.
Esperava que Cody não pedisse colo.
—
Gam mindo.
—
Ah, sim, Graham está dormindo.
—
Odie num dome.
A borboleta passou
e atraiu a atenção do garoto de novo.
Joseph disse um
silencioso obrigado quando o garotinho loiro seguiu o inseto. Baixou o olhar
para o peso no colo e viu o redemoinho no cabelo escuro de Graham. O mesmo que Joseph
tinha e que pagava um preço tão alto para o cabelereiro disfarçar.
O que faria se Ash
não voltasse para casa? A pergunta de Demi, feita dias atrás, subitamente lhe
surgiu na mente. Não queria ser responsável pelo filho de Ash. Mas o que mais
poderia fazer? Não poderia deixar que o sistema cuidasse dele... não depois da
forma como havia fracassado com Kevin. Adoção? Seria possível, ele ainda era
muito novo e adorável. Mas a ideia de estranhos criando o menino, de jamais
saber se recebia os cuidados e as atenções de que precisava, fez as entranhas
de Joseph se revolverem.
Sobrava apenas a
decisão de cuidar dele se Ash não voltasse. O coração de Joseph disparou. Se
fosse absolutamente necessário, cuidaria de Graham como Hank cuidara dele, com
babás e internato. Não tinha sido uma infância ideal, mas era muito melhor do
que a alternativa. A ideia de mandar aquele menino para um ambiente escolar
estéril não o agradava, mas era tudo o que poderia fazer. Não levava jeito para
pai. Ansiou Ash para não passar pelo teste.
CAPÍTULO 43
Apesar do que Joseph
dissera, Demi se apressou no banho. Não queria que ele pensasse que tirava
vantagem do novo relacionamento para fugir do trabalho. Desceu correndo a
escada, passou pela porta da frente e parou quando viu Joseph com o filho
dormindo no colo. Seu coração amoleceu.
O bebê não devia
estar confortável naquela posição, mas o fato de Graham dormir tão tranquilo no
colo do pai e, mais importante, o fato de Joseph permitir, tornava o momento
valioso demais para destruir. Cody ainda corria atrás da borboleta, mas quando
a viu, correu para ela.
—
Colo, mamãe. Pegue. — Apontou a borboleta.
—
Não podemos pegá-la, benzinho, iríamos machucá-la.
Tomou-o nos braços
e lhe beijou a testa, o olhar se encontrando com o de Joseph acima da cabeça do
filho. A ternura no rosto de Joseph logo se transformou em alívio e depois em
um inferno de desejo quando seus olhos lhe percorreram o corpo. O dela reagiu
instantaneamente, mas obrigou-se a se mover com pernas trêmulas.
—
Ele tem meu redemoinho. — A voz de Joseph era baixa e profunda.
—
Eu lhe disse que se parece com você. Tem até alguns de seus maneirismos.
—
Isto é impossível.
—
É? Quem sabe o que é natureza e o que é criação?
—
Chão, mamãe, chão — pediu Cody, e Demi o colocou de volta no gramado.
—
Cody tem coisas do pai, embora eles nunca tenham se encontrado. Então quem sabe
o que existe em nosso DNA?
—
Incomoda-a ver seu ex-marido nele?
—
Não. Na verdade, espero que Cody herde a capacidade musical do pai.
—
Ainda o ama? Lucas, não é?
—
O amor que tive por Lucas morreu quando ele deu as costas ao filho.
O rosto de Joseph
enrijeceu, e Demi percebeu que ele tomara suas palavras como crítica.
—
Você acha que fiz o mesmo.
—
Entendo seus motivos para rejeitar Graham, mas ele continua a ser uma parte de
você. É seu filho. Deixe-me levá-lo para o berço, onde ficará mais confortável.
—
Quer mesmo correr o risco de acordá-lo? Ele chora mais alto do que o alarme da
piscina quando está infeliz.
—
Realmente tem pulmões muito saudáveis, mas seu horário de sono foi perturbado.
Precisa voltar à rotina.
Ela se agachou, e
seus dedos roçaram o peito de Joseph quando pegou Graham. Seu corpo esquentou.
Então notou que o rosto do bebê estava vermelho, e encostou os dedos nele.
—
Está um pouco febril.
Joseph endureceu.
—
O que vamos fazer?
—
Por enquanto, observá-lo. Um pouco de febre é bom, mostra que o organismo está
combatendo algum vírus. Mas se a febre aumentar, precisaremos abaixá-la e
encontrar um pediatra. Ajudaria se soubesse o nome do médico dele em Atlanta.
—
Não sei.
—
Não se preocupe, talvez não seja necessário. Vamos preparar o jantar, Cody.
Ela carregou
Graham para dentro, Joseph e Cody ao lado. Então Joseph foi para o escritório,
e ela subiu para deitar Graham. Mais uma vez, lhe tocou o rosto. Febres
repentinas não eram incomuns em crianças, mas precisava vigiá-lo. Pendurou o
monitor na lateral do berço.
—
Odie ome.
—
Sim, querido, é quase hora do jantar. Vou fazer uma tenda para você brincar
enquanto cozinho.
—
Tenda!
A excitação do
filho a fez sorrir. Pegou um lençol no armário e levou Cody para baixo.
Desculpem tinha esquecido de postar pois estava fazendo umas atividades da faculdade e perdi meu time, bom já posto mais 2 se tiver comentários.
Primeira
ResponderExcluirAgora falando do cap. Bem, o Joe está se apegando e nem nota. Quer dizer ele até nota e logo justifica querendo negar, mas ele está se entregando aos três.
ResponderExcluirPerguntar sobre o que é Demi sente pelo ex-marido, já denuncia tudo.
Amei. Quero mais.
preciso de mais, rápido kkkk
ResponderExcluirposta logo
estou apaixonada pelo Joe <333
posta logo
ResponderExcluirCapitulo Perfeito Joe surpreendendo. Posta Logo <3
ResponderExcluirAwnnn Joe
ResponderExcluirPosta logoo!
Poooosta mais!
ResponderExcluirawwwn q lindo o joe com o bb que meigo, posta logoooo, posta maiiiiiiis,necessito de mais
ResponderExcluirQue cap mais lindo!!! O O Joe está cada vez mais mais próximo do filho!!! O Cody também é uma gracinha!!!Muito fofo!!! Posta mais por favor!!!
ResponderExcluirMooooça, cadê o resto??
ResponderExcluirEu quero mais!!
Quero saber o que acontece '-'
Mlr poste loooogo *----*
Postaa
ResponderExcluirAh foi muito fofo cara! Amei quero mais :))
ResponderExcluirAinda estou aqui aguardando pelvis outdid Dois ;)
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