A exaustão de Demi
desapareceu no momento em que Joseph entrou no escritório na manhã de sábado e
fez o ar, e ela, estalar de energia. Ele ainda não a vira sentada no chão, as
costas apoiadas nas portas francesas, ou Graham dormindo sobre o cobertor ao
lado dela, o pequeno traseiro erguido e o polegar na boca rosada.
Joseph rodeou a
escrivaninha e se sentou. Acendeu o abajur de leitura. Ela percebeu o momento
exato em que ele sentiu que não estava sozinho porque o braço paralisou
enquanto o estendia para ligar o computador. O olhar se dirigiu para ela.
—
O que está fazendo aqui?
Ela colocou um
dedo sobre os lábios e apontou para o bebê.
—
Graham estava inquieto. Provavelmente um dente nascendo. — A voz era um
sussurro. — Eu o trouxe para baixo, para não acordar Cody e você, e pensei que
podia fazer alguma coisa útil. Não precisei acender a luz, a iluminação do
pátio é suficiente. — Mostrou as duas pilhas de pedidos no chão ao lado.
—
Leve-o de volta ao berçário.
O
sussurro rouco a fez se arrepiar e pensar em conversas no escuro depois do
sexo. Não pense em sexo, Demetria. Mas o corpo esguio e musculoso do patrão,
deliciosamente envolto em jeans apertado e camiseta preta, e o queixo
recém-barbeado causaram um frenesi em seus hormônios. Como a atração podia ser
tão forte e tão errada?
—
Não posso mover Graham sem acordá-lo, e ele precisa dormir.
Joseph lhe
observou o rosto.
—
A julgar pelas sombras sob seus olhos, você também. Ele a manteve acordada a
noite toda?
Surpreendida pela
pergunta gentil, ela deu de ombros.
—
Dormi quando ele dormiu.
E então a
expressão de granito voltou.
—
Não posso trabalhar com ele aqui.
—
Quanto mais ele dormir, mais tempo terei para ler os pedidos. E o levarei
embora assim que acordar.
Joseph não pareceu
feliz, então seu olhar se desviou para a pequena mesa ao lado dela.
—
Cookies para o desjejum de novo?
—
Mau hábito.
—
Isto é café?
—
Sim, e há mais na cozinha. Se ficar com Graham, vou pegar mais para mim e lhe
trago uma caneca.
—
Não.
A resposta brusca
fez o bebê se mexer e choramingar. Demi acariciou as costas de Graham até ele
sossegar. Joseph se levantou.
—
Vou encher de novo sua caneca quando pegar a minha.
Atravessou a sala
para pegar a caneca de Demi. Quando a levantou e não se mexeu, Demi ergueu o
olhar para ele e o flagrou observando seu peito. Baixou os cílios e gemeu por
dentro. Queria desaparecer quando percebeu que o decote da camisola estava
aberto e revelava o alto dos seios e os mamilos rijos. Por que se esquecera de
vestir um roupão?
Correra para baixo
de madrugada para evitar que o choro de Graham acordasse Joseph, e não esperava
companhia às cinco da manhã, já que Joseph trabalhara até tarde. E fora daquele
jeito que a outra noite começara... Encostou os papéis que lia no peito, mas
era tarde demais. Os olhos escuros de paixão de Joseph revelaram que já vira
demais.
—
Vá se vestir, ele ficará bem até você voltar.
Demi não discutiu.
Levantou-se devagar, o que a deixou tão perto de Joseph que pôde sentir o
cheiro de menta da pasta de dentes. Uma necessidade quase visceral de lhe
acariciar o queixo liso a percorreu, mas controlou-a com os punhos cerrados.
Uma tensão estranha cresceu entre eles.
—
Demi. Vá. Se. Vestir.
A voz era rouca e
baixa. Não foi confortável saber que ele também sentia... aquela compulsão que
ambos sabiam que era errada e sem sentido. Lutou para se lembrar do motivo por
que se levantara. Fugir. Não, roupas.
—
Se ele ficar inquieto, apenas alise as costas dele.
—
Você tem cinco minutos.
Demi fugiu do
escritório, do homem e dos anseios sexuais que transformavam o corpo dela no de
uma estranha e subiu correndo as escadas. Parou no berçário e contou a
respiração de Cody... o que fazia todas as noites desde que ele nascera e
descobrira que era a única responsável por ele. Quando ficou satisfeita, dirigiu-se
depressa para o quarto e vestiu jeans e uma camiseta de mangas compridas. Levou
pouco tempo para fazer a higiene e se virou para descer. Então ouviu os
balbucios matinais de Cody e voltou ao berçário. O rosto do bebê se iluminou
quando a viu e lhe encheu o coração de alegria.
—
Bom dia, lindo. — Deu-lhe um beijo barulhento no rosto. — Amo você.
—
Mamã. — Bateu na fralda. — Odie moiado.
—
Vamos colocar uma fralda limpa e então comer.
—
Omê.
—
Você está sempre com fome, jovenzinho. — Cantou a canção favorita dele enquanto
cuidava da fralda, tomou-o nos braços e o levou para a escada.
Então ouviu o
choro alto de Graham. Demi se apressou, mas ouviu a voz de Joseph:
—
Não chore, garoto, ela já vai chegar. Aqui, coma isto.
Curiosa de saber o
que Joseph dava ao filho, Demi diminuiu a velocidade dos passos e parou diante
da porta aberta. Joseph estava sentado, e Graham, em pé junto ao joelho dele.
Desajeitado, Joseph passou uma das mãos nas costas do filho, e com a outra,
oferecia um dos cookies de Demi. Era impressionante como aqueles dedos longos
pareciam tímidos. Na outra noite, haviam se movido com confiança pela pele
dela, criando mágica e... Pare!
Graham ergueu os
bracinhos, pedindo colo.
—
Pa, pa, pa.
Silenciosamente, Demi
desejou que Joseph pegasse o filho.
—
Não sou seu papa, está bem? Não sou. Não posso ser.
Não podia ser?
Como Joseph era capaz de resistir ao bebê adorável? Como podia não amar Graham?
Mas não havia vestígios de ternura no rosto dele, apenas medo. Demi pensou em
lhes dar mais alguns minutos, para saber se Joseph cederia ao pedido do filho,
mas já ultrapassara o prazo de cinco minutos trocando a fralda de Cody.
Entrou no
escritório, e o queixo de Joseph enrijeceu mais ainda.
—
Sua voz no monitor o acordou.
—
Desculpe. Esqueci.
E então se
encolheu. Aquilo significava que ele a ouvira cantar e dizer bobagens
carinhosas para Cody. Escondeu o rosto vermelho ao se abaixar e pegar a criança
que chorava e que imediatamente escondeu o rosto no pescoço dela. Beijou-lhe o
alto da cabeça da mesma forma barulhenta com que beijara Cody, e ele sorriu
entre as lágrimas, exatamente o que ela pretendia.
—
Bom dia, Graham.
Segurando os dois
bebês, Demi voltou a atenção para Joseph e percebeu seu olhar nela, não com
desaprovação pela roupa casual, mas com fome, ardente. O pulso dela disparou e
a boca secou. Como podia excitá-la com tanta facilidade na presença das
crianças?
Oi como estão ??? não era pra mim estar postando hoje e muito menos esse horário, motivo? minhas aulas voltaram ontem, e por que estou postando agora? porque resolvi me dar mais uma semana de férias kkk agora vai ficar mais dificil de postar, mas vou dando meu jeito.
Perfeito posta mais
ResponderExcluirVc sabia q é uma escritora incrível.sério ja li todas as suas fics ainda ñ tive como comentar pq so lia pelo cel.,Mas saiba de minha profunda admiração.Amoooo demais suas hiatórias.Vc consegue nos prender com elas.Q pena q vc ñ vai poder mais postar com frequência pq a curiosidade vai nos corroer.rsrs.
ResponderExcluirLouca pra vêr a Demi quebrando essa barreira do joe.
Parabéns linda.Continue essa eacritora MARAVILHOSA.bjiuuu
Tentando entender esse homem. Meio Confuso ele! E irritante...
ResponderExcluirPosta logo
ResponderExcluirMoça, cade?? Eu quero mais capitulos, eu to quase morrendo e vc num posta!!
ResponderExcluirPor favor, posta logo, eu necessito saber o que vai acontecer *----*
E só pra deixar claro: JOSEPH É UM TOSCO!!!
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