domingo, 9 de fevereiro de 2014

CAPÍTULO 36 E DIVULGAÇÃO

— Eu... eu não sei como Ash suporta deixar seu bebê. Não conseguiria ficar longe de Cody por dias, quanto mais semanas. Um dos motivos por que adorava trabalhar na escola era a creche que existe lá, o que permitia que o visitasse e o abraçasse nas horas de planejamento, mas vi as reportagens de Ash na televisão e sei que leva muito tempo fazendo pesquisas e escrevendo. Mas como consegue deixá-lo?
As palavras lhe escaparam como água por uma repre­sa rompida, e sentiu que parecia uma louca. Mas precisa­va dizer alguma coisa para distrair Joseph antes que seus joelhos se dobrassem sob aquele olhar incendiário.
A expressão dele se tomou gelada. Tivera sucesso em apagar as chamas.
— Ash é viciada em adrenalina. Houve uma época em que achei sua paixão pela carreira muito atraente.
— Deve tê-la amado muito. — Ainda a amaria?
— Não a amava, nem ela a mim. Nosso relacionamen­to foi de conveniência. Até ela violar as regras. Ash nunca me disse que queria um bebê, e se dissesse, eu esperaria que comprasse um no mercado negro, adotasse uma criança de um país em desenvolvimento ou fizesse inse­minação num banco de esperma... qualquer coisa que pudesse usar como material para uma reportagem.
Demi arquejou diante da veemência dele.
— Isto é muito duro.
— A carreira de Ash é sua vida, e a ambição, seu deus. Há pouco lugar para qualquer outra coisa. — Que tristeza, para ele e Graham. — Como faz isto?
Ela piscou.
— Faço o quê?
— Trata o filho de Ash como trata o seu, embora ele seja apenas uma figura temporária em sua vida.
— Com Graham ou com meus alunos, tento fazer dos momentos que partilhamos algumas de suas melhores lembranças. E, sim, quando meus alunos se mudam, levam consigo um pequenino pedaço do meu coração. Mas tenho minha recompensa quando alunos de classes anteriores me encontram no corredor, me cumprimen­tam, me abraçam e sorriem. Joseph, não é tão difícil. As crianças querem apenas se sentir amadas, seguras. E tudo o que todos queremos, não é?
— O amor não garante a felicidade. — Joseph se le­vantou. — Vou tomar meu café na cozinha.
Abalada, Demi o viu sair. Conseguir que se ligasse ao filho seria mais difícil do que esperava. Suas muralhas eram altas e poderosas. Mas Joseph tocara Graham volun­tariamente, e aquele pequeno passo lhe deu esperança.


Joseph tinha que tirar Demi de sua casa, mas para isto precisava que Ash voltasse e levasse o filho de volta a Atlanta. Pegou o telefone e ligou para seu contato.
— Descubra quem está com Ash e lhes ofereça um milhão de dólares ou o quanto for necessário para libertá-la — ordenou assim que o homem atendeu.
— Estamos tentando, senhor, mas ninguém quer falar.
— O dinheiro solta línguas. Faça-os falar.
Joseph desligou, tão frustrado que queria esmurrar as portas de vidro diante de si. Resistir a Demi estava se tornando mais difícil a cada momento que ela passava sob seu teto. Fechou os olhos e passou a mão no rosto. Ficava acordado a metade da noite pensando naquela estranha atração por ela. Gostava de mulheres sofistica­das, focadas na carreira, mulheres egoístas. Que não se importavam com sua dedicação total à Jonas Ltda. ou com as longas horas que trabalhava, porque faziam a mesma coisa. Quando conseguiam encontrar um tempo para gratificação sexual, garantiam que tivessem o que precisavam, então partiam. Era eficiente, descomplicado e satisfatório.
Demi era o oposto. Não se incomodava com a aparência, e pior, dava e não esperava nada em troca. O sexo com ela não havia sido nem eficiente nem descomplicado. E, no entanto, ele a queria com desespero. Não seria difícil convencê-la a lhe dar mais do que aquele corpo doce, permitir que fizesse tudo com ela, nela, por ela, tudo em que pensava quando devia estar dormindo.
Naquela manhã, mandara-a se vestir porque não tinha certeza se conseguiria manter as mãos longe dela. Então voltara como uma típica garota americana, com o jeans apertado nas coxas longas que fizeram sua libido já despertada explodir. Ao pegar o filho dele, a bainha da camiseta subira, revelando uma faixa de carne cremosa, e instantaneamente a imagem dos seios dela, da mesma cor branca e macia, os mamilos atrevidos, lhe enchera a mente. Desejara tanto provar, tocar e explorar cada centímetro daquele corpo que sentira dor física.
Maldita. Maldita dos infernos por libertar a besta que jamais tivera problemas para controlar. Mesmo agora, ansiava por ouvir um som que indicasse onde estava. Antes, quando o seguira para a cozinha, para alimentar aqueles bebês babões, ele pegara seu café e fugira. Fugira dentro de sua própria casa.

Demetria Lovato era real ou era boa demais em mon­tar armadilha. Ele achava que era a primeira hipótese, o que apenas reforçava sua urgência de se livrar de Demi e do filho dela. Antes que a levasse de volta para a cama. E então Demi invadiu o escritório com cheiro de sol e ar livre, e ele soube que estava destinado a fracassar.

DIVULGAÇÃO

Gente depois do almoço eu posto mais alguns capítulos, acho que os comentários aqui estão sumindo, o que está acontecendo? assim os capítulos também vão sumir.
e bem vinda de novo  Eriimiilsa e também as novas leitoras.  

8 comentários:

  1. No fassa isso eu adoro tuas fics

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  2. começei a ler seu blog ontem e amei.. posta maaiiss

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  3. ta maravilhosoooooo posta maiiis, ta perfeito gataan

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  4. Ainda estou me abanando não sei se esse comentário vai fazer muito sentido. Mas que homem mais estranho, Joseph é muito confuso, diria gay se não fosse tão foguento. Obrigada por divulgar :) e não sumo mais prometo, e passa por lá!

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  5. POSTA MAIS PLEASE!!!! Muito perfeito esse cap.

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