- Onde você estava? - insistiu Virgínia, enquanto Demi
destrancava a porta.
- Fui dar uma caminhada no parque. Como faço quase todos os
dias... Aliás, o que você veio fazer aqui?
- Vim ver você. Será que uma sogra não pode mais visitar a
nora? -respondeu ela, na defensiva.
- Claro que sim, mas isso foi uma surpresa. Do contrário,
estaria em casa esperando você chegar. Sente-se. Gostaria de algo para beber?
Se Virgínia não tivesse aparecido, será que Demi estaria no
terraço tomando um drinque com Joe?
- Chá gelado, se tiver. Quem era aquele rapaz?
- Um vizinho. Ele vive em um dos andares de cima.
Demi preparou a bebida rapidamente para Virgínia. Pegou um
copo d'água para si e sentou-se ao lado da sogra.
- O que você trouxe? - ela tentou conter um suspiro. Torcia
para Virgínia não se comportar mal dessa vez. Queria decidir por conta própria
o que ela e o seu bebê fariam da vida, sem ceder aos desejos da sogra.
Virgínia puxou um catálogo da bolsa e abriu em uma página de
móveis de bebê.
- Trouxe isso da loja. Veja! Achei esse lindo - disse ela,
ao apontar para um sofisticado berço estilo francês.
Demi fechou o catálogo e entregou-o a Virgínia.
- Eu já lhe disse que minha mãe e Edie comprarão os móveis
do quarto do bebê.
- Nós também somos avós. Sua mãe não precisa se preocupar
com isso. Ela tem o próprio bebê a caminho. Eu não tenho nenhum. Comprarei o
berço.
Como Demi lidaria com aquilo? Não queria ferir os
sentimentos da mãe de Zac, mas ela estava passando dos limites.
- Virgínia, não precisamos fazer nada hoje. Deixe-me mudar
primeiro e me estabelecer. Teremos tempo para conversar sobre isso depois.
- Demi, você só está adiando o inevitável. O tempo passa
depressa! Antes que você se dê conta, você terá o bebê e não terá nada pronto.
Por mim, você deveria deixar tudo preparado logo.
- Eu vou, prometo. Onde está James?
- Foi jogar golfe.
- Talvez você devesse jogar também.
- Acho que não - respondeu Virgínia, nem um pouco abalada
pela tentativa de Demi em mudar de assunto.
O que a sogra precisava era de um hobby, Demi pensou. Algo
que desviasse a atenção do filho morto e do bebê a caminho.
- Aquele homem sabia que você era casada? -perguntou
Virgínia, de repente.
- Tecnicamente, não sou casada disse ela, calmamente. - Ela
nem ao menos chegou a se sentir casada. Eles tiveram uma adorável lua-de-mel na
semana seguinte ao casamento e cinco outras noites espalhadas entre várias
semanas antes de Zac partir. Eles nunca chegaram a fazer compras no
supermercado juntos, nunca discutiram sobre que programa de televisão assistir
ou receberam amigos para jantar.
- O que você quer dizer com isso? Claro que você é casada! -
a sogra respondeu chocada.
- Acho que o juramento dizia "até que a morte os
separe" - lembrou Demi, com bastante cuidado.
- Então você está saindo com aquele sujeito? - A emenda saiu
pior que o soneto.
-Nada disso! Ele é apenas um vizinho e nada mais.
- Ele lhe ofereceu um drinque. Eu ouvi bem!
-Você está exagerando as coisas. Ele é apenas uma pessoa
tentando ser agradável.
- Venha morar comigo e com James. Sua mãe está ocupada; você
está de férias. Não precisa de nenhum dos apartamentos. Temos espaço de sobra.
- Não vou me mudar para sua casa, Virgínia. Obrigada pelo
convite, mas já estou crescida e gosto de viver do meu jeito. Por favor, para
de me pressionar!
- Bem, se oferecer uma casa é pressionar, tenho certeza de
que não foi essa a intenção. Vou embora e não precisa me acompanhar até a
porta!
A sogra saiu do apartamento furiosa. Mas tinha tudo ao seu
modo, droga?
Meia hora depois, Demi pegou o elevador e subiu até o
terraço. Não havia ninguém. Ela não admitia, mas estava tremendamente
decepcionada.
Sentou, então, em uma das cadeiras que deixara lá. Ela
sentiria falta desse lugar quando se mudasse para o antigo apartamento, onde
vivera com a mãe. E como sentiria!
O sol ainda estava quente, porém a brisa já podia ser
sentida. De lá, ela podia ver as águas brilhantes do Pacífico. Era uma das
vantagens do prédio.
Mas ela não estaria longe da marina, do cais e do Fort Mason
no outro apartamento. Então, haveria muitos lugares para passear. A única
diferença é que em nenhum desses lugares encontraria Joe...
Será que estaria se virando bem com aquele braço? Talvez
fosse difícil cozinhar. Será que Joe gostaria que... Hum, talvez como um gesto
de boa vizinha, ela pudesse preparar o jantar para Joe essa noite. Demi podia
cozinhar algo fácil de ser comido com apenas uma das mãos e levaria para ele
por volta das 18 horas. Ninguém veria malícia nesse ato, veria? Seria ótimo
fazer isso!
comentem para o próximo!
Próximoooo!!! Ta perfeito!
ResponderExcluirposta logo...
ResponderExcluirPostaaaaa logoooo....
ResponderExcluirTo amando essa fic
ResponderExcluirPosta mais logo
Adorando essa fic!! Já disse que essa Virgínia é um saco? Insuportável? Coloque juízo na cabeça dela ... Posta mais
ResponderExcluirFabíola Barboza :)
Cap maravilhoso!!! Não vejo a hora da Demi se encontrar descentemente com o Joe!!! Essa sogra dela é uma chata e sem noção!!! Posta mais!!! Por favor!! Bju!!
ResponderExcluirPerfeito!!!
ResponderExcluirPosta mais!!
Qur maravilhosooo, posta mais to amando, muitp fofis essa sogravda demi e mt chata meu Deus, vai ficar com seu marido mulher eu em kk posta logo
ResponderExcluirSou uma nova seguidora, e adorei todas as suas fics. Ahhh, perfeito como todos os outros. Querida, você pode divulgar o meu blog por favor. É a primeira vez que escrevo então preciso de ajuda, por favor. http://alugaseumnoivo-jemi.blogspot.com.br/
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirpreciso de mais pfvr posta logo. to amando a fic
ResponderExcluir