Quando
paramos no seu andar, ele me puxa para fora do elevador com pressa. Entramos em
seu apartamento e imediatamente sua boca ataca a minha.
— Finalmente
vou poder arrancar esse vestido de você. — Ele diz, suas mãos abrindo o zíper
da minha roupa. Ainda no corredor a caminho do quarto, eu perco meu vestido e Joseph seu paletó. Chagando no quarto, Joseph tira a camisa e os sapatos.
Depois tira meu sutiã. Ele me joga na cama e suas mãos vão até o botão de sua
calça. Quando ele a abaixa, sua ereção salta livre, me fazendo pulsar com
desejo.
Ele deita-se
em cima de mim e me beija apaixonadamente, sua mão desliza por minha barriga e
entra em minha calcinha, ele começa a me acariciar com seus dedos habilidosos e
eu gemo.
“Ah sim, eu
adorava quando ele me comia por trás. Mas nada supera o prazer que eu sentia
quando participávamos de uma orgia.”
A voz de Blanda
ecoa em minha cabeça e eu a mando para longe.
— Meu Deus,
como eu te amo. — Ele diz, me beijando, me acariciando.
“Ele gosta
de sentir prazer sem pudor, sem restrições, ele gosta de algemar, amarrar,
bater, dividir, ele gosta de sexo na sua forma mais suja, mais impura, ele
gosta de se enfiar em todos os buracos que você tem e não de fazer amor.”
Saia da
minha cabeça, Blanda. Saia!
“Joseph
sempre teve uma certa inclinação se tratando de sexo, uma inclinação muito
forte, é algo que faz parte dele e nunca irá embora.”
Nunca irá
embora, nunca irá embora, nunca irá embora. As palavras se repetem em minha
mente.
“Só para o
caso de você achar mesmo que ele te ama...Eu e Joseph nos beijamos mês passado,
no escritório dele.”
Não é
verdade, não pode ser verdade. Joseph
não faria isso comigo.
Ele começa a
puxar minha calcinha para baixo, sua boca se fecha em meu seio.
“Diga-me,
você não adora os sons que Joseph faz quando você está chupando ele?”
Eu não sei
os sons que ele faz, eu nunca fiz isso por ele. Mas ela sabe, muitas e muitas
mulheres sabem, muitas já viram ele gozando. Como ele fica lindo quando está
gozando, várias mulheres já lhe deram prazer, chuparam ele. Eu não.
— Joseph... — Chamo seu nome.
— Eu sei,
amor. — Ele diz se encaminhando para o meio das minhas pernas.
— Não. Eu
quero...Não, espere. Pare, Joseph. —
Digo e ele para na hora, encontra com meu olhar e me olha confuso.
— O que? O
que foi?
— Não faça
isso. É a minha vez. — Ele se levanta e eu o empurro para o colchão, ele cai de
costas e eu monto em cima dele.
Eu não posso
oferecer tudo o que ele gosta, não posso dividir ele com nenhuma outra mulher,
não suportaria. Mas isso eu posso fazer. Começo a beijar seu peito, passo a
língua por seus mamilos, Joseph geme.
Vou descendo cada vez mais, beijando a região de suas costelas, lambendo e
mordendo-o. Cada vez que eu deslizo minha boca mais para baixo, mais sua
respiração fica irregular.
— Demetria. — Ele geme meu nome.
Seguro sua
ereção em minha mão, fazendo um movimento de vai e vem. Aproximo-a de meus
lábios, fechando minha boca na ponta de sua excitação.
— Ah meu
Deus...Isso.
Chupo-o e
levo-o mais fundo, brincando com a minha língua por todo o seu comprimento.
Sempre que eu chupava Harry, ele
parecia ficar louco, sempre me dizendo como eu era boa nisso, como ele foi o
meu primeiro, foi ele quem me ensinou tudo o que eu sei. No começo ele foi me
instruindo, dizendo o que gostava e o que não, até que eu aprendi tudo o que
ele gostava. Não sei como Joseph
gostaria que eu fizesse com ele, mas ajo por instinto, chupando-o e lambendo-o,
e ele parece estar gostando. Suas mãos estão agarradas ao lençol, sua
respiração está acelerada e ele faz sons muito eróticos. Sem contar que ele
está duro como uma pedra, então acho que devo estar fazendo isso certo.
— Demetria...Meu amor...
— Você gosta
disso? — Pergunto prendendo seu olhar no meu, lambendo-o da base até a ponta.
— Ah Deus,
sim, sim eu gosto, muito.
Chupo-o
avidamente até que ele me impede.
— Não quero
gozar agora. — Ele diz quando eu protesto e tento leva-lo novamente em minha
boca.
Ele me puxa
e me deita na cama.
— Isso foi
uma delícia, meu amor. Essa sua boca linda parece o paraíso, você toda parece.
— Suas mãos começam a percorrer todo o meu corpo. — Você é tão linda, tão
gostosa, eu te quero mais que qualquer coisa, Demetria.
— Eu também
te quero, Joseph. — Suspiro enquanto
suas mãos me acariciam.
Ele segura
minhas pernas e as abre ao máximo, então abaixa a cabeça no meio delas e quando
sinto sua língua meu mundo todo se desfaz. Só sobrou o prazer, puro e
concentrado, e eu me perco completamente nele.
Joseph
Não tem como
meu humor estar melhor hoje. Vou admitir sem vergonha alguma que eu estava
completamente errado, se apaixonar é algo extraordinário, maravilhoso.
Eu amo tanto
Demetria e esse amor me dá forças
para todo. Sinto-me mais feliz, mais leve, mais capaz de enfrentar os
problemas, sinto que finalmente tenho um propósito na vida. Um rumo, uma
direção. Demetria é a minha bússola,
sem ela estaria perdido. Nunca serei capaz de deixar de ama-la, e espero que
ela sinta o mesmo. Estaciono o carro na frente da Bachendorf’s. Entro na
joalheria e vou direto falar com uma moça atrás do balcão de vidro.
— Olá,
senhor. Como posso ajuda-lo?
— Eu vim
buscar um relógio que eu havia deixando aqui para que concertassem.
— Qual o seu
nome?
— Joseph Jonas.
— Só um
momento, Sr. Jonas.
— Obrigado.
— A moça sorri e some em uma porta no fundo da loja.
Enquanto
espero que a moça volte com meu relógio, algumas peças na vitrine chamam minha
atenção. Há uns colares e pulseiras muito bonitos, passo os olhos por eles, mas
um item em especial chama minha atenção. Um anel de princesa com vários
pequenos diamantes.
— Aqui está,
senhor. — A moça volta e me entrega uma caixa de veludo negro.
— Obrigado.
— Gostaria
de vê-lo de perto? — Ela percebe que estou olhando o anel e pergunta.
Não sei, eu
gostaria de ver o anel de perto? É um anel de noivado, mas só ver não faz mal,
não é?
— Sim, eu
gostaria, por favor. — A vendedora sorri e vai buscar o anel. Ela pega uma
chave, destrancando a vitrine e pegando o anel que eu admirava.
— Esse é um
clássico anel com corte princesa, de 2.5 quilates. — Ela informa enquanto me
entrega o anel.
— É muito
bonito. — Digo admirando-o.
— Nós temos
alguns outros modelos que acabaram de chegar, se o Sr. quiser ver. — Ela
oferece.
— Eu
gostaria de ver alguns, por favor.
A vendedora
se vai por alguns instantes e volta carregando uma caixa aveludada. Ela
deposita a caixa no balcão e a abre, retira um anel de dentro e me entrega.
— Temos
esse. O diamante maior é de 2 quilates, a faixa de platina também possui
diamantes menores, é outro clássico de lapidação princesa.
Analiso o
anel e o devolvo. É lindo, mas não consigo imaginar Demetria usando-o, não combina com ela. Então a vendedora me mostra
outro modelo, e depois outro, e mais outro.
— Temos esse
daqui. Possui 3 quilates e...
— É esse. —
Interrompo-a no meio da frase e arranco o anel de sua mão, ávido para olha-lo
mais de perto. — É perfeito. — Sussurro para mim mesmo.
Admiro o
lindo anel. Ele possui três pedras de diamante em formato oval. A maior está no
centro, e nos dois lados há mais duas pedras menores. Ficaria perfeito na mão
delicada de Demetria.
— É esse, é
perfeito. Vou levar.
A vendedora
abre um sorriso largo, com certeza muito contente com a comissão que vai ganhar
por essa venda.
— Pois não,
vou guarda-lo para o Sr.
Ela guarda o
anel dentro de uma caixa quadrada de veludo azul escuro e coloca dentro de uma
pequena sacola, assim como a caixa com meu relógio. Ela me entrega o
certificado de autenticidade do anel e eu lhe entrego meu cartão de crédito.
Depois de pegar meu cartão me despeço da vendedora e volto para meu carro. Uma
vez lá dentro, pego a caixinha com o anel e a abro. Eu não pretendia comprar um
anel de noivado quando vim aqui, comprei-o meio que por impulso. Não é só
porque eu o comprei que eu tenho que pedi-la em casamento, posso esperar se eu
quiser. Posso deixar o anel guardado até que a hora certa chegue.
Guardo o
anel e ligo o carro, guio de volta para meu apartamento, só imaginando a cara
de Demetria quando a hora chegar e eu
pedi-la em casamento.
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