quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CAPÍTULO 8 E DIVULGAÇÃO

Ela arregalou os olhos. Ela não conseguia articular palavra alguma.
Que casamento sobreviveria assim? Se ele não a amou antes, o que o levava pensar que ia amá-la agora?
Esses pensamentos encheram o coração dela de amargura como uma avalanche. E ela não se conteve e fechou os olhos e nada respondeu, sentia somente as lágrimas descerem queimando o rosto. Ouviu o movimento da cadeira, sabia que ele estava próximo dela, mas não ousou abrir os olhos.
É tão absurda assim minha proposta? —Ouviu o dizer.
Então ela o olhou, viu no rosto dele uma amargura que a chocou.
Com as costas da mão, Demi enxugou as lágrimas. Estava furiosa e indignada. Sofrera muito nos últimos anos criando seu filho sozinha, foi difícil mas ela conseguiu. Mas nem sequer imaginara que o fato de viver com Joseph fosse ouvi-lo fazer essa proposta. Uma proposta que ela esperou ouvir quando ele era aquele rapaz meigo, onde  iludida pensou que ele a amasse.
E agora ele lhe dizia que o casamento era pelo bem único e exclusivo do seu filho.
É extremamente absurda sua proposta. E a minha resposta é não. O que te fez pensar que eu aceitaria?
Ele empalideceu. O silêncio se prolongou terrivelmente.
— Eu entendo. Você não é obrigada a se ligar a mim. —Ele fechou os olhos com força e apertava a cadeira de modo que os nós dos dedos ficaram brancos.
— Joseph, por favor, me entenda, não seria um bom motivo para casarmos.
— Demetria não precisa se explicar. Eu já entendi. Eu não preciso da piedade de ninguém.
Ela olhou-o horrorizada, o que o levava ele achar que ela tinha por ele sentimento de piedade?
Ela então o viu sair da biblioteca. Ela ficou ali por um tempo, incrédula.
Kevin a tarde começou a dar muito trabalho, estava choroso, e parecia estar quente. Demi então procurou Joseph pela casa. E constrangida abria as portas com Kevin no colo. Havia vários quartos, abriu de um banheiro e de um escritório. Percebeu que a porta do banheiro era mais larga que as outras e se deteve numa porta larga que estava fechada.
 Ela abriu essa porta e o viu. Ele estava estirado sobre a colcha com um dos braços nos olhos. Ele estava descalço, de calças jeans e camiseta branca.
Ela rapidamente passou os olhos pelo quarto. Viu a colcha azul, cortinas brancas. A cadeira de rodas estava num canto do quarto. Viu uma porta que ela deduziu ser de um banheiro. Então o chamou.
— Joseph.
Depois de um tempo ele se levantou aturdido. Ele parecia ter estado chorando, mas Demi estava tão preocupada com Kevin que ela não pensou na questão.
— Acho que Kevin tem febre. Você poderia examiná-lo?
Ele colocou as pernas pra fora da cama. E estendeu os braços.
— Me dê ele. Você poderia pegar aquela maleta em cima da escrivaninha?
Ela viu a maleta e lhe deu rápido. Então o viu colocar gentilmente Kevin na cama. E tirar um aparelho da maleta e olhou os ouvidos de Kevin, que começou a chorar. Ele o consolou com palavras ternas. Pegou um palito e o fez abrir a boca e com a luz observou a garganta. E olhando para ela a informou.
— Ele está com a garganta inflamada.
O coração de Demi se apertou. Ele parecia ser de novo o homem meigo que ela um dia havia conhecido.
 Ela sabia que o olhava emocionada. Ele então a olhou impaciente.
— Pegue ele, que eu vou pegar um antibiótico e um antitérmico.
Ela reprimiu a emoção e pegou kevin no colo. O viu puxar a cadeira de rodas e travá-la.
Seus músculos do braço e peitorais distenderam a camiseta pelo esforço na hora da transferência da cama para a cadeira, e ela o olhou com admiração, não conseguiu ser indiferente a atração que ele provocava nela. Viu-se em seus braços, como nos tempos passados. Dando se conta de como ele a atraía se afastou rapidamente se repreendendo.
Saiu do quarto e foi aguardá-lo na sala. Logo o viu se aproximar com os remédios no colo.
— Dê a ele o antitérmico agora. E o antibiótico de oito em oito horas, por sete dias.
E depois de olhá-la longamente moveu a cadeira e saiu.
Ela foi com Kevin até a cozinha e fez conforme ele disse. Levou-o para o quarto e ficou com ele até que  dormisse.
Ficou impaciente no quarto e pediu para Ana de vez em quando dar uma olhadinha em Kevin. Abriu a porta e saiu do apartamento. Pegou o elevador e alcançou a rua. Admirou o crepúsculo de fim de tarde.
Andou sem rumo. Precisava espairecer. Então viu um parque, e lentamente se dirigiu para lá se sentou no banco em frente a um lago. Ali chorou livremente. Olhou o relógio. Já eram oito horas. Estava completamente sem fome.
Lembrou-se de que um dia ela e Joseph foram a um parque como esse e de como ele a surpreendeu, pois ele com  facilidade saiu da cadeira e se estirou na grama num sombra encoberta pelas árvores,  e a convidou a deitar-se com ele. Ela imediatamente aceitou e ficaram olhando para o céu de um azul claro. Ali ela o havia beijado. Ficando totalmente indefesa com a paixão que invadia seu coração. Era sempre assim quando estava juntos.
     Ela lembrava-se que havia ficado preocupada questionando-se se ele conseguiria se sentar de novo na cadeira.  Mas não mencionou o fato para ele.
E novamente se surpreendeu em vê-lo ficar de joelhos e se sentar na cadeira com facilidade.
Na época lembrava-se que adorava descobrir os limites do corpo dele, para saber o que podiam fazer juntos.
 Olhou para a escuridão, já era tarde. Sentiu que já havia conseguido reunir forças suficientes para voltar para casa.
Entrou sem fazer barulho, mas logo ela viu Joseph com os olhos interrogadores.
— A onde você foi?
— Aconteceu alguma coisa com meu filho?
— Não Demetria. Ele continua dormindo.
Ela olhou-o aliviada e tentou passar por ele.
 Ele agilmente lhe agarrou o pulso e com força a puxou para si. Fazendo-a cair em seu colo, isso imediatamente despertou a lembrança das  vezes que ela ficou assim com ele.
 Ela levantou o rosto e ele com um gemido a beijou. Ela afundou-se nele, sentindo o calor do seu corpo, e ele soltou-lhe a mão. Então, envolvendo-a lentamente nos seus braços, puxou-a para si e beijou-a impetuosamente. Ela correspondeu o beijo, sentindo a mão dele percorrer as suas costas e a parar no seu cabelo, onde ele enterrou os dedos. Ele falou lhe com voz abafada junto ao seu ouvido.

— Demi eu sinto tanto sua falta.
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TANRANRANRAN Como prometido postei \o/, o que será que vai acontecer, será que Demi vai se entregar ao amado ou ... vai sair correndo dele???? veremos apenas amanhã :( 

Agora vou divulgar o Blog da Marília pra quem não sabe quem é, é uma das minhas seguidoras que sempre gosta de deixar seus comentários aqui e eu adoro isso, então vamos dar uma olhada e comentar para que ela poste logo pois vai ser um sucesso e já estou curiosa. Tonight

5 comentários:

  1. Perfeiiiiiiito,posta maiiiiis, ta lindo

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  2. Nossa está perfeito!!Tomara que eles fiquem juntos logo rsrsrs Super ansiosa para o próximo cap.Bju

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  3. OMG *-*
    Ela tem que ficar com ele
    Eles são Perfeitos e pronto cabô kkkk'
    In love com esse capitulo

    Posta logooo ;)
    Beijos!!!

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  4. eles tem que ficar juntos
    omg ta tao perfeito
    posta logo *-*
    bj

    gostava de pedir um favor, sera que podes ajudar a divulga pls??? e o meu primeiro blog http://sempretuemaisninguem.blogspot.pt nao garanto que seje bom mas vou tentar *-*

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