Ela o viu ficar mais branco do que ele já estava
e baixou a cabeça. Mesmo com toda a raiva que
ela sentia dele, seu coração se apertou de vê-lo tão abatido.
Ele levantou a cabeça e se aproximou dela percorrendo os poucos
centímetros que os separavam. Demi tremeu nas bases, suas pernas ficaram moles
e ela reprimiu um soluço.
Ele lhe perguntou com voz abafada.
— Por que você nunca me falou? — Seus olhos penetrantes
a encaravam.
Ela baixou a cabeça e nada disse. Ele então se aproximou da maca com a
cadeira de rodas e observou a criança. Ele era um menininho forte, cabelos pretos com a
pele bem clara, ele tinha os traços de Demi.
Ele voltou a olhá-la.
— Você não me respondeu. O que te levou a me esconder isso?
Fechando os olhos, ela agora podia ver a face fria
de Joseph quando dizia que não a amava e a afastara de si. Podia ouvir a voz
dele ordenando-lhe que o esquecesse, pois
namoro deles não tinha futuro.
A atitude dele a magoara terrivelmente. Não fazia sentido ele lhe
perguntar isso. Por um momento, ela odiou Joseph.
— Joseph como você me pode me cobrar alguma coisa
se você me abandonou. Se você me disse que não me amava? Você acha que eu te sujeitaria a ficar
comigo por que eu estava grávida?
Joseph a olhava inconformado e o silêncio se
prolongou demasiadamente e por fim ele falou.
— Acho que você tem o direito de se sentir magoada
— continuou ele, numa voz contida até quase não ser audível. —Mas era a vida de uma criança que estava em jogo. Se eu
soubesse, jamais teria te abandonado.
Demi se sentiu fraca, baixou a cabeça e sentiu as lágrimas
correrem livremente. Joseph aproximou-se mais dela com a cadeira de rodas.
Segurou-lhe o queixo, e a fez olhá-lo. Demi via que ele estava diferente,
parecia outra pessoa, estava mais forte, mais maduro e parecia enfrentar melhor
a deficiência.
Seus olhos se encontraram. Ele a olhava ternamente
e enxugou as lágrimas com o polegar, com esse gesto ela estremeceu. Ele ainda
tinha total domínio sobre ela. Ela nunca, um dia sequer, o havia esquecido.
Então ela o viu afastar a cadeira e Joseph lhe falou
com voz firme.
— O meu
filho ficando bem, eu vou providenciar tudo para vocês virem morar comigo.
Demi quase pulou da cadeira.
— Você deve estar brincando?
— Não, eu estou falando muito sério. Se você não concordar eu entro com meus
advogados e tiro o meu filho de você.
Aquelas
palavras foram como punhaladas no seu coração.
Joseph depois
de um breve tempo continuou.
—Por que você acha que ele tem asma? Isso é reflexo
da vida que ele leva com você.
Demi ficou branca. Seus olhos começaram a piscar de nervosismo.
Ela o olho com ódio nos olhos.
— Como você pode ser tão insensível? Eu até agora me
virei sozinha para cuidar do meu filho. Não posso largar tudo.
Ele num movimento rápido aproximou-se tanto dela
que ela lhe sentia a respiração.
Pegou-lhe o pulso dizendo-lhe entre dentes.
— Eu não sabia da existência dele. Você me negou esse
direito. Você não tem direito de me cobrar nada.
E então ele puxou-a para junto de si. Demi o resistiu por
um tempo, mas logo vencida pelo magnetismo daquele homem ficou mole e Joseph a
abraçou e
ela ofereceu-lhe os lábios. Parecia que ele era pra ela “a própria vida”. Seus lábios então se encontraram. Despertando um vulcão adormecido.
Joseph acariciou todo seu corpo, sofregamente, e Demi
temia perder os sentidos, na vertigem do êxtase. Não adiantava achar que tudo
aquilo era uma loucura, pois seu corpo queria insaciavelmente aqueles toques
que lhe traziam a delícia dos céus. Que lhe fez voltar no tempo, no tempo em
que eram felizes.
Então lhe veio forte a lembrança de rejeição. E o afastou de si lhe dando
um sonoro tapa no rosto. Ele a olhou perdido mas logo assumiu uma máscara de
frieza, e enquanto massageava a
perna lhe perguntou.
— Você irá por bem ou irá por mal?
Ela o olhou.
Seu
rosto parecia esculpido em pedra. E pensou “Ele
nunca me amou. Eu fui só alguém que cedeu aos caprichos dele. Quando as coisas
se dificultaram, ele não lutou por mim.”.
Ele havia mudado muito,
tornando-se frio, distante, arrogante. Observou-o massageando as pernas, era o
único ato que mostrava sua fragilidade, embora aparentasse tanta frieza. Isso
era uma coisa que não havia mudado nele. Era a única característica que
lhe mostrava que se tratava do mesmo homem que ela um dia amou.
Então ela desviou os olhos dele e passou as mãos nos cabelos com um gesto
cansado.
E resignada falou-lhe.
— Eu e meu filho nos mudaremos para sua casa.
Ela
levantou os olhos e os dois ficaram com os olhos fixos um no outro. Ele lhe
sorriu tristemente e baixou a cabeça e movimentando a cadeira saiu do quarto. _________________________________
E com esse capítulo termino por hoje xau e até logo.
POSTAA MAIS PLESSSSSSSSS TO ADORANDO VC E DEMAIS
ResponderExcluirAhhhh não pode parar agora SOCORRO
ResponderExcluirPosta logoo ñ demora pleaseee
Beijos!!!
AAH PQP JOSEPH VAI A MERDA. TO REVOLTADA NESSA PORRA! Ele faz ela acreditar que ele apenas a usou e que ela não a ama, ela a abandona. Agora descobriu que tem um filho e SIMPLESMENTE AMEÇA TIRAR A GUARDA DELE CASO ELA NÃO SE MUDE PRA CASA DELE? AFF QUE ABSURDO ta que ela ta errada de não ter falo que tava esperando um filho e blá blá blá MAS ELA TINHA ACABADO DE OUVIR DO HOMEM A QUEM ELA SE ENTREGOU DE CORPO E ALMA que 'os sentimentos por elas não eram mais o mesmos" a me poupe. -.- era para a demetria ter dado outro tapa nele bem forte pra ficar a marca dos dedos por mim q isso. oxe..
ResponderExcluirto revoltada mas amo sua fic ta amor? meu problema é com o joseph kkkkkkkkkkkkkkkk
posta logo ;)
Ameii
ResponderExcluirAmeii posta mais
ResponderExcluirposta mais, por favor, tá perfeita a história.
ResponderExcluirAi tu para logo ai?! POOR ACASO VC QUER ME MATAR DO CORAÇÃO???
ResponderExcluirEU NECESSITO DE MAIS CAPS
Como sempre sua fic ta perfeita :3
Cara posta logo, peloamor... eu preciso saber o que vai acontecer. tomara que role mto barraca, quero ver Joe sendo Joe e Demi pirando :DDDD
Postaaaaa *--------*