segunda-feira, 30 de junho de 2014

CAPÍTULO 3 E DIVULGAÇÃO

Demi estava se sentindo ligeiramente enjoada quando chegou à casa dos Efron no sábado à tarde. Tinha sorte por não sentir o enjôo matinal que sua mãe sentia de tempos em tempos. Nem engordara muito. Até mesmo o cansaço que sua mãe sentia não era problema para ela. Mas ter de contar para os pais de Zac que estava grávida deixava-a muito nervosa.
Virgínia a cumprimentou com um ar triste, abraçando-a por um longo momento, como se capturasse algo do filho através de Demi. James viria em seguida.
Está descansando bastante? - perguntou ele, quando sentaram-se. Virginia andava de um lado para o outro, servindo chá gelado.
Na verdade, não. Tenho muita coisa a fazer - disso Demi.
- A faculdade só começa de novo em setembro. O que você fará até então? - perguntou Virgínia.
- Sente-se, por favor, Virgínia, tenho algo a lhe dizer - disse Demi, cada vez mais apreensiva.
Virgínia se sentou na beirada do sofá, ao lado do marido, um pouco preocupada.
- O que é?
- Estou grávida. Vou ter um bebê em novembro. Vocês serão avós.
O casal olhou para ela.
- Grávida? - disse James.
- Um bebê de Zac? - perguntou Virgínia, exultante - Quanto tempo você sabe? Como está se sentindo? Oh! James. Vamos ser avós! Mas que grande surpresa!
James abraçou a mulher e sorriu para Demi.
- Isso é maravilhoso, querida.
- Mas por que não nos disse antes? - perguntou Virgínia, esforçando-se para se soltar dos braços do marido. - Zac sabia?
- Na última vez em que falei com ele, eu ainda não sabia. Nunca tive a chance de contar isso a ele.
- Mas você teve a chance de nos contar antes - disse Virgínia, irritada. - Por que não nos disse antes?
- Querida, o mais importante é que agora sabemos - cortou James, com ar pacífico.
- É para quando? Temos muito o que planejar. Você deveria se mudar para cá, querida, em vez de ficar naquele apartamentinho. Tem bastante espaço aqui. Não há espaço para um bebê onde você mora. Você pode ficar com o quarto de hóspedes e o bebê fica com o de Zac.
Obrigada, Virgínia. Agradeço, mas minha mãe e Edie já me convidaram para morar com eles...
- Ah, para com isso! Sua mãe está esperando um bebê, também. Já estará às voltas com um recém-nascido. Imagine dois! Eu insisto que aceite nossa proposta.
- Na verdade, tenho outra opção. Por enquanto, estou pensando em me mudar para o antigo apartamento. São dois quartos, um para mim e outro para o bebê, quando nascer. E é perto de vocês e da minha mãe.
- Não quero saber. Insisto que venha morar conosco. Você já sabe se é menino ou menina? Temos de comprar móveis novos, não guardamos as coisas de Zac, guardamos James?
Demi apenas observava tudo, confusa. Ela esperava um certo entusiasmo, algum sinal de que Virgínia seguiria em frente, mas isso já estava saindo do controle. Ela não tinha intenções de viver com os pais de Zac. E, apesar dos planos que Virginia fazia, Demi era a mãe do bebê. Era ela quem iria decidir onde morar e que móveis precisaria para o bebê.
James percebeu algo no silêncio de Demi.
- Virginia, vamos conversar mais sobre isso durante o jantar. Acho que todos nós estamos famintos.
- Como você pode pensar sobre comida, James? Nós vamos ser avós!
- Mas não essa noite. Nós convidamos Demi para um jantar. Vamos alimentar a menina.
Demi evitou Virgínia durante grande parte do jantar. Se deixasse, a sogra iria planejar a vida da criança até o momento de ir para a faculdade. Mas iria deixá-la sonhar. Isso era melhor do que ficar pensando incessantemente em Zac.
Ela pensou em como ele encararia o fato de ser pai. Eles nunca falaram sobre filhos. Estivera concentrado demais no Exército. Quando se casaram, ela queria terminar a faculdade e começar a dar aulas antes de formar uma família. Será que ele ficaria feliz em ter um bebê tão rápido assim?
Aliás, será que ainda poderia assistir às aulas? Talvez sua mãe ou Virginia pudessem olhar o bebê enquanto ela terminava a faculdade. Bem antes da criança entrar na escola, ela já teria se formado e poderia trabalhar.
Demi voltou para o presente, quando Virginia parou de falar. Ela olhou para a sogra.
Você me ouviu? - perguntou Virginia, com uma frustração na voz.
- Estava pensando sobre o futuro. Espero conseguir meu diploma de professora antes da criança ir para a escola. Seria perfeito. Estaria em casa no verão e nos feriados, além de não precisar de babá, exceto por algumas horas no dia.
- Você não precisa trabalhar. Podemos tomar conta de você e do bebê.
- Não quero ser uma mãe dona-de-casa - disse Demi, lembrando que sua própria mãe trabalhou. E sempre foram muito próximas uma da outra, apesar das horas que passaram separadas. E Demi tinha boas lembranças de sua infância.
- Talvez você devesse considerar a idéia de nos deixar criar essa criança - disse Virginia. - Você é jovem, tem a vida toda pela frente. Você pode ir em busca do seu emprego.
- Eu criarei meu filho. Espero que avós sejam parte integrante da vida dele, mas é totalmente desnecessário que eles o criem tendo mãe.

Demi foi embora assim que percebeu que podia sair educadamente. O jantar havia terminado. Ela não queria conturbar o relacionamento com os Efron, mas se cansara de Virginia pensar em ter um papel maior na criação do neto. Ela sendo uma das avós. E entre as duas, Demi contaria mais com sua mãe.

DIVULGANDO:
In Real Life da Duda Souza ( na minha opinião perfeito, vale a pena dar uma olhada)

Jemi Lovely da Juh Lovato ( PERFEITO dona do blog com uma das histórias que nunca vou parar de ler)

Gente disse que ia postar ontem mais não deu pelo simples fato que estou dormindo bem cedo, pois estou aproveitando as ferias da faculdade pra dormir um pouco mais e como não posso acordar tarde ... durmo bem cedo é tanto que estou quase dormindo enquanto digito isso, mas prometi e aqui  está ... comentem e amanhã quando eu chegar posto mais.  Ah e quem quiser divulgação e divulgar o meu blog sintam- se a vontade estou a disposição.

domingo, 29 de junho de 2014

CAPÍTULO 2


Joseph Jonas usava de toda sua força para terminar o percurso. No final da pista, onde fazia exercícios nas barras, uma bela lourinha descansava em um banco. Ele a notara pela primeira vez há algumas semanas. A moça parecia visitar o parque todas as tardes à mesma hora. E ele sempre tentava ir no mesmo horário.
Joe se lembrou de quando ela sorrira da primeira vez que lhe acenara. Estava tentando descobrir uma maneira de conhecê-la melhor, mas não quando estivesse usando um short surrado e suando em excesso. Por duas vezes, ele retornara lá para ver se a encontrava, mas ela já tinha ido embora.
Ela deve morar perto do parque para vir com tanta freqüência. Joe mesmo tinha um apartamento em um prédio antigo a apenas alguns quarteirões dali. Era próximo ao quartel do corpo de bombeiros, e à universidade. Podia ir caminhando para os dois e economizava em transporte para o trabalho. Vários dos outros inquilinos eram estudantes. Ele era um dos moradores mais recentes. Acabara de se mudar há poucas semanas, quando fora transferido do quartel Hunter's Point.
Ele caminhou, notando o banco vazio. Talvez sexta-feira ele deixasse os exercícios de lado e fosse falar com ela.
Na sexta-feira, Demi pegou o ônibus até o novo apartamento da mãe no distrito de Marina. Após um rápido toque na campainha, Edie atendeu à porta, cumprimentando-a com um abraço.
- Como você está? - perguntou ele.
- Bem. E mamãe?
- Está ótima. Agora que entrou no quarto mês, está com mais energia!
Demi sorriu. Edie estava animado com o filho por chegar. Ele as acompanharia até o médico. Demi e a mãe escolheram o mesmo obstetra e organizaram suas consultas para que pudessem ser vistas ao mesmo tempo. Edie sempre acompanhava Diana, o que fazia com que Demi sentisse um tanto quanto abandonada. Mesmo assim, ela gostava de ir com eles.
Olá, querida - disse a mãe, dando-lhe um beijo no rosto. Espero não tê-los feito esperar muito completou Diana, sorrindo para o marido de modo especial.
Demi desviou os olhos. Era evidente o que eles estavam fazendo antes de sua chegada. Mais uma vez foi tomada pela inveja. Na verdade, estava muito feliz pela mãe. Já havia passado da hora de encontrar a felicidade com alguém. Demi apenas desejava ter a mesma sorte. A curta lua-de-mel e as poucas semanas que Zac passou em serviço no país não contavam.
- Queremos ir almoçar depois da consulta, vamos? - perguntou Diana.
- Vou para casa, se você não se importar. Meu tempo está um pouco apertado.
O almoço a atrasaria para seu "encontro" com o corredor. E, se ele mantivesse a mesma agenda, ela só poderia vê-lo de novo no domingo.
-Levaremos você para casa depois - disse Edie. - Vai economizar o tempo que passaria no ônibus.
- Tudo bem.
Ela ficaria de olho no relógio para se assegurar que chegaria a tempo.
Por um momento, achou tolice fazer planos sobre um estranho que veria à distância por apenas dez minutos. Mas era tão bom ver aquele homem atlético correndo! Torcia que isso fosse um bom sinal.
Ia perguntar a Selena. Não tinha certeza de que queria que a mãe soubesse sobre ela andar por aí observando homens desconhecidos.
- Estou planejando contar a Virgínia e a James sobre o bebê amanhã à noite - disse Demi, já no banco traseiro da van que Edie dera de presente a Diana. Um carro esporte não seria apropriado para a família.
- Eles ficarão muito felizes - respondeu Diana, olhando para trás, em direção da filha. - E claro que Virgínia vai querer saber a razão de você não ter contado antes. Mas James ficará imensamente feliz, com a notícia.
- Espero que isso faça Virgínia pensar em algo além de Zac. É muito difícil lidar com ela, mamãe. Ela só fica olhando as fotos antigas e falando sobre ele.
- É muito difícil para ela, Demi. Está tentando se segurar da melhor maneira possível. O tempo e as notícias sobre o bebê vão ajudar - tranqüilizou Diana.
- Quer ir às compras com a gente amanhã? -perguntou Edie. -Vamos olhar berços, trocadores de fraldas, cercadinhos e outros apetrechos que sua mãe me convenceu ser necessário para recém-nascidos.
Demi riu, balançando a cabeça.
- Eu vou comprar minhas coisas em uma loja de segunda mão. Mas não ainda. Não tenho onde por no meu apartamento. Tenho de me mudar. Agora que estou de férias na faculdade, preciso encontrar outro lugar para morar. Graças a Deus, o seguro de Zac cobre as despesas por um tempo. Como estou grávida, não sei se vou conseguir emprego.
- Você não vai comprar nada de segunda mão, menina -     disse Edie, sorrindo - É para isso que servem os avós! Vamos comprar o que for preciso para seu bebê.
-Não precisa, Edie.
- Claro que precisa, querida - respondeu a mãe, esticando a mão para tocar a de Edie. - Não fique envergonhada. Somos seus pais.
Demi ficou surpresa com a bondade deles. Ela conteve as lágrimas.
-Deixe-me conseguir um apartamento primeiro.
- Tem aquele onde morávamos. Você pode se mudar para lá - sugeriu Diana.
-Mamãe, já faz uns dois meses que você se mudou de lá. Por que ainda está segurando aquele apartamento?
Diana ficou em silêncio por um instante, olhando em seguida para Demi.
- Por causa do preço do aluguel e da quantidade de tempo que vivemos lá. Pelo o que a gente vê por aí, é super barato. Além do mais, achei que você pudesse querer se mudar para lá depois da morte de Zac. Eu não quero pressionar você de jeito nenhum, mas é um apartamento de dois quartos, com ônibus na porta, comércio, a vizinhança é boa...
- Vou pensar a respeito.
Ela engoliu o nó na garganta. A mãe sempre cuidou bem dela. Mas será que Demi também seria capaz de cuidar tão bem de seu bebê? A mãe foi deixada sozinha com ela recém-nascida, pelo marido. Seus pais nunca lhe ajudaram. Demi estava muito melhor, com a ajuda de Edie e da mãe. E tambem sabia que Virgínia e James ajudariam.
Demi fez o possível para chegar cedo ao parque. A consulta com o médico e a bateria de exames lhe garantiram que tudo progredia normalmente. Marcara outra ultra-sonografia para poucas semanas, mas, até agora, preferia não saber o sexo do bebê. A barriga já estava visível, porém nem tanto. Ainda podia vestir algumas de suas roupas, mas em breve seria forçada a usar roupas de grávida.
Sentada no banco do parque, Demi se recostou, deixando o sol quente bater no rosto. Era a primeira vez que se sentia feliz, depois da morte de Zac. Dentro de poucos meses, teria um bebezinho para amar e criar, e um novo irmãozinho ou irmãzinha para conhecer. E, se seu filho nascesse primeiro, seria mais velho do que o tio, ou não Isso não parecia estranho?
Ela esperou e esperou. O tempo passava lentamente. Olhou para a pista de corrida. Nada do corredor.
Uma jovem mãe empurrava o bebê em um carrinho. Pássaros cantavam nas árvores. Não havia brisa, estava mais quente do que no início da semana.
Mesmo assim, Demi ainda esperava. Olhou para o relógio. Será que ele veio mais cedo? Mas, dez minutos depois, ela percebeu que não veria o homem naquele dia.
A decepção foi uma surpresa. Nem sabia o nome dele. Aliás, não sabia nada sobre ele. Mesmo assim, esperava cada vez mais ansiosa para vê-lo.

Passados 30 minutos, ela desistiu. Será que ele viria amanhã? Sábado era o dia do jantar com os Efron, mas teria tempo antes para conferir se ele estaria lá no parque.

Se comentarem talvez eu poste mais outro.

sábado, 28 de junho de 2014

CAPÍTULO 1




São Francisco era maravilhoso em julho, pensou Demi enquanto mirava o oceano à distância, sentada em um banco do parque. Uma brisa constante soprava do oeste, mantendo as temperaturas baixas e ela sentia como se estivesse acordando de um longo sono. A morte de Zac foi tão inesperada que ela parecia enxergar tudo de trás de um nevoeiro. Mas, ultimamente, ela começara a notar as coisas de novo. Como o homem que corria agora perto dela.
Demi já havia visto aquele rapaz antes. Vinha regularmente um dia sim e outro não. Ela chegou a pensar se não parava sempre ali naquela hora só para observá-lo. Ou será que era tudo apenas coincidência?
Agora, o homem estava fazendo uma série de exercícios nas barras de ginástica do parque. Os braços dele... eram musculosos e ele parecia fazer as flexões sem esforço algum. As costas e os ombros se contraíam enquanto ele subia e descia sem parar. E o peito nu bem delineado fazia a combinação perfeita com as pernas longas, firmes e bronzeadas.
Quando terminou de se exercitar, ele olhou para Demi. Erguendo a mão para um cumprimento silencioso, começou a correr novamente, logo sumindo de vista.
Ela soltou a respiração que não sabia ter prendido.
Uau! Ele podia ser modelo, com aquele corpo maravilhoso. Ela comentou sobre ele com sua amiga Selena, que queria vê-lo de perto, mas Demi foi mais esperta. Não ia dividir aquele gato com ninguém.
Ela de repente, foi tomada pela culpa. Não podia estar interessada em outro homem. Acabara de perder o marido.
Quer dizer, não estava realmente interessada. Aquilo era apenas uma observação do corpo masculino. Mas, puxa, a vida continua!
Dez minutos mais tarde, tempo suficiente para que ele estivesse bem longe dos olhos, Demi se levantou para voltar para casa. As provas finais do segundo ano da faculdade já haviam acabado e ela precisava dar uma olhada em seu material, para jogar fora o que não fosse mais precisar. Em seguida, tinha de limpar o apartamento e decidir o que fazer sobre moradia para o futuro. Um conjugado próximo à universidade não seria apropriado a um bebê.
No entanto, não estava interessada em se mudar para a casa de sua mãe e seu padrasto, embora eles tivessem lhe oferecido essa possibilidade. Diana e Edie se casaram logo depois do casamento de Demi com Zac. Seria muito desagradável interferir na vida deles.
Aliás, o casal estava tão explicitamente apaixonado, que ela sentia inveja da mãe por toda atenção que recebia do novo marido. Demi não tivera isso nos poucos meses em que ficara casada com Zac. Ele passava tempo demais no trabalho. E tempo demais sem valorizá-la.
Atravessando a rua do parque, virou na direção do seu prédio. Pensara durante o trajeto sobre quando havia começado a notar o rapaz do parque. Talvez há umas duas semanas? Será que ele também era estudante, e tirava um tempinho durante a tarde para correr? Hum, mas ele parecia mais velho do que a maioria dos estudantes que conhecia... Talvez ele tivesse um emprego noturno e se exercitasse antes de ir para o trabalho.
Não que estivesse especulando, pensou consigo mesma ao abrir a enorme porta de vidro do edifício, pois não fazia nem cinco meses que o marido havia morrido. Mas também teria de se lamentar por isso o ano inteiro?
O telefone tocava quando ela chegou ao apartamento e correu para atendê-lo.
- Demi? - era Virgínia, sua sogra.
- Sim, Virginia - respondeu ela, jogando-se no sofá.
Mais uma onda de culpa. Ainda não dissera a Virgínia e James que seriam avós perto do Natal. Ficariam muito felizes ao saber que havia um bebê de Zac a caminho. Então, por que ainda não lhes dissera a novidade?
- Onde você estava? Tentei ligar três vezes. James e eu queremos que venha jantar conosco essa noite. James quer falar sobre desmanchar o quarto de Zac. Eu acho que ainda é cedo. O que você acha?
Quando chegar a hora, você vai saber - disse Demi. Virginia fazia a mesma pergunta pelo menos uma vez por semana. Demi não precisava se preocupar com isso. Ela e Zac praticamente não viveram juntos durante o breve casamento...
- Nós não vamos usar o quarto. Acho que deveríamos deixá-lo como está.
Ele não vai mais voltar, Virginia - disse ela suavemente.
- Eu sei disso! - gritou Virginia. - Meu filho se foi... Meu filho se foi...
Demi ouviu o lamento da mãe e segurou o próprio choro. Também tinha dificuldades em acreditar que jamais o veria de novo. Durante os últimos dois anos, ela apenas o vira por algumas semanas.
Pela primeira vez, pensou se eles não haviam se casado rápido demais. Foi o que sua mãe disse antes do casamento. "Demi, só se case depois que ele servir ao Exército." Será que as coisas seriam diferentes se eles tivessem esperado?
- Não posso ir ao jantar essa noite - disse Demi. - Tenho um compromisso. Mas quanto ao quarto, sugiro que espere mais um pouco.
Ela não queria ficar no meio de uma discussão entre James e Virgínia. Na maioria das vezes, ela ficava do lado do sogro, o que deixava Virgínia furiosa. Ele tinha uma visão muito mais prática das coisas.
- Que compromisso? - perguntou a sogra.
Demi suspirou. Ultimamente, Virgínia se tornara muito mais exigente. Queria ficar falando horas e mais horas sobre Zac e ficava ressentida de Demi precisar de tempo para estudar e ir às aulas. Quando as aulas terminaram, Virgínia queria ainda mais tempo com Demi.
A sogra parecia ter parado no tempo, desde a morte de Zac. E esperava que Demi fizesse o mesmo. Saber sobre o bebê ajudaria ou pioraria as coisas?
- Gostaria de jantar com vocês no sábado. Está bom para você e James?
Ela lhes diria tudo no dia. Guardara segredo por tempo demais. Tinha uma consulta marcada com o obstetra na sexta-feira, e então poderia contar as últimas notícias sobre o bebê. Talvez um neto ajudasse Virgínia a seguir a vida em frente. Está ótimo. Esperamos você às seis no sábado.
Demi desligou o telefone e olhou para a foto de Zac sobre a mesa.
Sua mãe está me deixando louca! - disse ela.
Não houve resposta.
A culpa era uma companhia constante. Demi deveria estar sentindo uma dor tão grande quanto a de Virgínia, mas a verdade era que não estava. Sentia falta de Zac, é claro, mas as coisas mudaram muito desde os tempos do colégio. Demi tinha sua própria vida e ele não se encaixava nela. Zac estava no Exército e ela certamente não tentou se encaixar por lá.
Tocou a barriga, desejando que o filho tivesse tido a chance de conhecer o pai. O próprio pai de Demi a deixara quando tinha apenas três meses de idade. Sabia bem o que era não ter pai. Mas não havia nada que pudesse fazer. Pelo menos, o neném teria Edie e James. Demi nem se dera ao luxo de ter avós.

Ela teria de se apoiar em amigos e no seu padrasto para dar ao bebê uma presença masculina. Até porque não pensava em se casar tão cedo. Se chegasse a se casar, seria com um homem com um emprego seguro, como um contador ou mecânico, não alguém de uma área tão perigosa quanto as Forças Armadas!


Boa noite!!!!
estou tão feliz que o Brasil ganhou!!! 
próximo jogo é no castelão por isso vai ser feriado por aqui e como sou humana estou mais que feliz com isso ( FOLGA).
bom primeiro capítulo postado, se comentarem amanhã posto alguns mais. Hoje não dá porque aqui no condominio que moro está tendo uma festa junina e minha amiga e nova companheira de casa tá louca pra participar e me quer junto ( não sei pra quê, já que o namorado dela vem também e eu vou ficar só :p)  então é isso. e quanto aos comentários anteriores obrigado meninas, logo estarei respondendo eles, obrigado por entenderem meu "desaparecimento"

quarta-feira, 25 de junho de 2014

PRÓLOGO

Prólogo



Demetria Efron estava sentada no banco da frente da pequena igreja, tentando ignorar as palavras ditas pelo pastor. O olhar da moça fixava-se em um caixão. O de seu marido. Ela ainda não conseguia acreditar! Como Zac poderia ter falado com ela por telefone em um dia e estar morto três dias depois? O casamento deles nem havia começado. Não tinha nem três meses.
Lágrimas ameaçaram cair. Ela respirou fundo. Mais alguns instantes e já estaria em seu santo apartamento. Lá, poderia desabar tranquilamente.
A mãe e o novo padrasto, Edie, têm sido muito compreensivos nesses dias. Demi sabia que podia contar para eles para o que fosse preciso. Mas isso não mudaria o fato de que teria de seguir em frente sozinha. Ou quase...
Ela abraçou o segredo que tinha com si, que apenas a mãe e Edie compartilhavam. Não tivera nem mesmo a chance de contar a Zac. Agora, ele jamais saberia que se tornaria pai em novembro.
Demi olhou para a mãe. Ela também estava grávida. Que estranho ter um filho ao mesmo tempo que a mãe! Miley, sua amiga do colégio, estava grávida, mas isso era normal. Não que sua mãe fosse velha, porém Demi ainda achava curioso o fato da mãe e ela terem bebês praticamente juntas.
O pastor terminou o discurso e a última música foi cantada. À esquerda dele, a mãe de Zac chorava. Demi sabia que Virgínia Efron sentiria a dor de perder um filho pelo resto da vida. Ela era apaixonada por ele. Talvez até demais.
Demi se lembra bem de como era desconfortável o fato de Virgínia interferir em seu breve casamento. A mulher passava no apartamento quase todos os dias. Demi chegava a pensar que Zac ficava na Base Militar para evitar a mãe.
Ele estava muito envolvido no trabalho. Mas ela ficava ressentida pelo tempo que Zac se dedicava ao serviço ou quando ele dormia na base. Virgínia achava que o filho tinha de ficar com ela.
O caminho até o cemitério passou tão rápido que pareceu quase imperceptível. Assim como o enterro propriamente dito. Quando as cornetas soaram, Demi deixou que as lágrimas caíssem. Ela nunca mais veria Zac. Nunca mais ririam juntos, ou planejariam um futuro em comum. Ela o amara desde os 15 anos. Quase cinco anos.
O guarda de honra militar dobrou a bandeira, que estava cobrindo o caixão, e entregou-a ao tenente. Ele caminhou até Demi e lhe ofereceu a bandeira.
Em nome de uma nação agradecida - disse ele, solenemente.
Ela a pegou, abraçando-a contra o peito, olhando por entre as lágrimas para o caixão lustroso. Completaria 20 anos no próximo mês e já era viúva. Como seguiria em frente sem o homem com quem passaria o resto de sua vida?
Isso é meu! - gritou Virgínia, puxando a bandeira. Ele foi meu filho por muito mais tempo do que foi seu marido!
James, seu marido, tentou acalmá-la, mas os gritos tornaram-se ainda mais altos. Todos olhavam surpresos.
-Devo dar isso a ela? - perguntou Demi à mãe.

Isso é seu. Guarde para o filho dele, para o meu neto - respondeu Diana.

Comentem e amanhã posto mais, hoje eu não aguento!!! 

MOTIVO DO SUMIÇO

Bom dia pessoal. , dei uma olhada nos comentários e fiquei feliz de vocês estarem gostando da história e ainda nem começou, só pra deixar claro é uma história adaptada para JEMI não é minha OK? No final dou os créditos do autor... Bom como vocês perceberam passei acho que 3 meses afastada daqui totalmente o que aconteceu foi que estudo e trabalho então meu tempo é bem curto pra outras coisas da vida... Hj o mundo é assim. Então surgiram oportunidades pra mim que sem pensar duas vezes agarrei estou no meio de um trabalho que envolve muita coisa importante pra mim tanto financeiramente quanto para meu sucesso profissional futuro e sou bem ambiciosa em relação a sucesso, pois bem pra isso tive que abrir mão de coisas importantes na minha vida pessoal o que pra mim foi bem ruim. Isso vem acontecendo desde o começo do ano então em março minha vida virou de cabeça pra baixo meu relacionamento de 3 anos acabou, me afastei de meus melhores amigos ( os melhores do planeta) e nem me dei conta de que tava afastando as pessoas que sempre tiveram comigo, no final de abril tive um aborto espontâneo, que eu nem tava esperando ou seja estava num verdadeiro inferno na minha vida PESSOAL, mas o sucesso tá vindo, agora que as coisas estão acalmando estou correndo atrás dos que eu afastei meus amigos como são verdadeiros bastou uma ligação que me perdoaram agora tem coisa que é mais complicada mas é errando que se aprende se me arrependo? Jamais! Não gosto de arrependimento, apenas estou aprendendo com a vida ainda sou jovem estou começando a viver agora tenho muito a caminhar... Então galera é isso o que eu quero dizer é que devemos sim correr atrás dos nossos objetivos mas que tem que ser no momento certo e olhar também quem está do seu lado por que essas pessoas que te mantêm em pé, com isso tudo consegui uma bolsa de um curso de especialização de comércio exterior em Boston daqui 2 anos se Deus quiser vou mudar pra lá aí sim ninguém me segura.

De noite quando eu chegar em casa vou postar o prólogo e o primeiro capítulo... Lembrando mais uma vez que é uma história adaptada e espero que mesmo assim gostem, e vai ser assim. Por um tempo pois estou com o meus minutos reduzidos.

terça-feira, 24 de junho de 2014

SEJA MINHA - sinopse e personagens

SINOPSE

Ela foi salva pelo casamento!
O dia mais feliz da vida de Demetria Efron foi quando ela viu a maravilhosa linha azul dando o resultado de positivo para seu teste de gravidez. Mas também foi o dia em que ela recebeu uma notícia que mudaria seus planos para sempre: Demi descobriu que estava viúva.
Agora, ela tinha que continuar seu caminho independente e como futura mãe. O único consolo de Demi é admirar seu vizinho, Joseph Jonas, um charmoso bombeiro devotado a salvar vidas.
Embora decidida a não se envolver mais com homens que vivem perigosamente todos os dias, Joseph tinha algo diferente. Algo que fazia Demi se sentir amada e protegida.

PERSONAGENS:
DEMETRIA EFRON: A viúva, 20 anos estudante de pedagogia.










JOSEPH JONAS: O vizinho gostoso. 25 anos.










VIRGINIA EFRON : A sogra. 41 anos, atual ocupação... torrar a paciência da querida nora.














JAMES EFRON: O sogro, responsável de manter a mulher na linha. 43 anos.















DIANNA  DE LA GARZA: Mãe da Demi. 38 anos
















EDIE DE LA GARZA: Padrasto querido. 44 anos
Adicionar legenda



















ZACHARY  DAVID ALEXANDER EFRON: O defunto ... não vai aparecer por que morreu!  Tinha 22 anos, pois como já mencionado...morreu.













Agora uma palhinha do que vem por aí.....





-Você não pode me beijar - disse ela, tentando parecer firme. - Eu sou uma viúva.
- O que significa que você está livre e desimpedida.
- Não, não significa. Ainda estou lamentando a morte de Zac.
- Isso não importa. Continua a estar livre e desimpedida.
Ela se afastou, franzindo a testa. Precisava controlar os seus pensamentos e parar de fantasiar com outro beijo.
- Não estou livre e desimpedida e mesmo se estivesse, você não é a pessoa com quem eu me envolveria.
- O que há de errado comigo? - perguntou Joe, surpreso.


Estou sendo boazinha com o tanto de informação que eu dei ... se mostrarem que estão gostando começo a postar já no sábado.



segunda-feira, 23 de junho de 2014

SINAL DE VIDA

Olá pessoal , estou aqui hoje pra dizer que estou voltando ... Passei uns meses afastada devido muita coisa está acontecendo de uma só vez comigo, por isso me afastei para dá atenção as prioridades da vida ... Vou voltar com história nova e espero de verdade que perdoem a minha falta ... Por eu estar postando do celular não dá pra dar muitas explicações por que aqui no meu trabalho estou sem internet então sobrou só esse meio pra fazer esse post ... Como daqui a pouco vou pra casa e faço uma explicação descente e comento sobre a nova fic ... Até logo.