No domingo, Demi passou o início da tarde com a mãe no
antigo apartamento. Elas planejaram que móveis iriam comprar para o bebê, e o
que precisariam para montar o apartamento.
- Então, você já pensou no nome do bebê? - perguntou Diana,
enquanto tirava medidas para as cortinas novas.
- Não. Pensei em ver com a Virgínia se havia algum nome de
família ou algo do gênero. Se for menino, podia chamá-lo de James, em homenagem
ao avô, ao pai.
- Você já decidiu se quer saber o sexo do bebê na próxima
consulta?
Demi concordou, balançando a cabeça.
- Estou torcendo para que seja menina - disse Demi. - Seria
mais fácil para uma menina não ter um pai do que para um menino.
- Oh, querida, você vai ser uma mãe maravilhosa! Menino ou
menina, eles não vão sentir falta de nada.
- Eu sei. Mesmo assim, seria bom ter um pai para o meu bebê.
Por um instante, em seu pensamento o rosto de Joe brilhou.
Demi espantou aquela imagem. Ele deixou muito claro que não estava interessado
em nenhuma mulher grávida. E, provavelmente, detestava crianças. Além disso,
ela não estava interessada em se prender a um homem nesse momento. Tinha muito
o que fazer antes de se arriscar em uma paixão novamente.
- Eddie vai se sentir no paraíso se puder ser como um pai
para seu bebê. Ele está muito ansioso em ser pai - disse Diana.
- Que mudança! Há poucas semanas, você estava com medo que
ele lhe deixasse quando soubesse que estava grávida, ele diminuiu as viagens e
sabe mais sobre bebês que eu, de tantos livros que lê! - disse Demi.
- Logo que ele se deu conta, abraçou a ideia - respondeu Diana,
sorrindo. - Bem!
- Quer de sair para comer algo? Estou com desejo de tomar um
sundae de chocolate.
- Tomarei um com você e irei para casa.
- Você não tem desejos? - perguntou Diana, enquanto saíam do
apartamento.
- Apenas de ver Joe correr e parar nas barras, Demi pensou,
embora balançasse a cabeça em um gesto negativo à pergunta da mãe.
Quando Demi retornou ao apartamento mais tarde, viu o carro
de Virgínia estacionado próximo à calçada. O que teria de fazer para ter um
pouco de privacidade? Era o quinto dia seguido que Virgínia aparecia. Já não se
contentava mais com telefonemas.
Ao entrar no elevador, Demi hesitou por um instante e, em um
gesto de rebeldia, apertou o botão do último andar do terraço. Ela ficaria lá
em cima por um instante, na esperança de que Virgínia se cansasse de esperar e
fosse embora.
Demi olhou para o pequeno jardim quando chegou no terraço. O
casal do segundo andar estava lá. Um estudante que ela conhecia da faculdade
parecia dormir em uma cadeira. E Joseph Jonas estava sentado próximo à ponta,
olhando para o mar.
Ela caminhou em direção a ele e sentou perto. Joe levantou o
olhar.
- Como está se sentindo hoje? - perguntou Demi.
- Com fome - disse ele.
Ela sorriu. - Então ligue para o restaurante! - disse ela,
olhando na mesma direção. A luz do sol brilhava sobre a água e esquentava sua
pele. Uma brisa suave vinha para refrescar. Uma pena não haver um apartamento
maior e mais em conta no prédio. Assim não teria de se mudar.
- Mães deveriam ter mais compaixão - murmurou ele,
recostando na cadeira, com os olhos quase cerrados por causa dos raios de sol.
- Terei compaixão com meu filho - respondeu. - Mas também o
ensinarei a ter educação para que quando alguém lhe ofereça uma refeição, ele
não deixe sobrar.
- Como eu ia saber que você era tão sensível?
- E como eu ia saber que você tirava conclusões tão
estúpidas?
Joe olhou para ela de cima a baixo.
- Você sempre trás sua bolsa aqui para o terraço?
- Não. O carro da minha sogra está estacionado lá embaixo.
Achei melhor passar aqui primeiro. Não me leve a mal, ela é uma boa senhora,
mas está me deixando louca. Primeiro por causa de Zac, agora por causa do bebê.
- Zac?
- O meu marido - Demi percebia que Zac saía da sua memória
cada vez mais. Tinha fotos dele no apartamento, mas ao fechar os olhos, ela
quase não conseguia mais ver seu rosto.
- Você deve sentir muita falta dele.
-Nem tanto assim. Hum... Quer dizer... acho que não me
expressei bem. Sinto muita falta dele. Não consigo acreditar que não vou mais
vê-lo. Mas, nesses dois últimos anos, ele estava fora do país, então não
fazíamos mais do que nos corresponder por e-mail. Depois disso, ele voltou por
algumas semanas e agora se foi para sempre...
- Fale-me sobre ele - sugeriu Joe.
- Por quê?
- Isso lhe dá algo que falar e a mim algo que escutar.
Tentei ir ao quartel hoje, mas o comandante me expulsou e me disse para não
aparecer por lá até que estivesse pronto para trabalhar. Ele não fez por mal,
eu sei, mas já estou entediado de ficar sozinho.
- Então ouvir algo de um estranho é melhor que nada'? -
perguntou Demi.
- Ouvir sua voz é o que me interessa...
- Leio um livro para você, se quiser. - Demi ficou radiante
com o que ele dissera.
- Em vez disso, fale-me sobre Zac. Ela concordou, começando
por quando se conheceram, como se divertiram juntos no colégio e como ela ficou
decepcionada quando ele se alistou.
- Acho que ele precisava amadurecer um pouco.
- Já era maduro. Tinha 21 anos.
- Uma ótima idade.
- Qual sua idade?
- Vinte e sete.
- Só tenho 20.
- Praticamente um bebê - provocou ele. Demi o encarou.
- Claro que não. Logo serei mãe.
- Faça um favor a você mesma e ao bebê. Entregue-o para
adoção.
- O quê? Entregar meu bebê? Você ficou louco?
- A vida é muito dura para pais solteiros. E muito melhor para
você evitar tais problemas, antes que se apegue muito a ele.
- Só porque sua infância não foi boa, isso não significa que
todo filho de pais solteiros terá uma vida ruim. Minha mãe, por exemplo, foi
mãe solteira, mas terminou os estudos, me criou, e ainda arrumou um emprego.
Tivemos uma vida ótima.
- Onde ela está agora?
-Aqui mesmo na cidade. Ela se casou logo depois de mim.
Estou feliz por ela, mas ela não estava em busca de um homem para cuidar dela
como você disse que sua mãe estava.
- A minha mãe era a mulher mais carente que conheci. Ela não
conseguia fazer nada por conta própria. Reclamava do meu pai o tempo todo
quando eu era pequeno. E tentou encontrar um pai para mim. Mas, na verdade, era
alguém para si própria que ela queria. Tinha medo de ficar sozinha.
- Isso é triste. Aposto que ela se deu bem. Ele ficou em
silêncio por alguns instantes.
- Você está certa - disse ele, um tanto quanto surpreso. -
Tínhamos um apartamento limpo, organizado, nunca passamos fome. Mas não era a
vida que ela queria e nunca aceitou o que tinha.
- Onde ela está agora?
- Morreu há dois anos.
- Sinto muito.
- É, eu também.
- Não tem irmãos? - perguntou Demi.
- Não, e você?
- Vou ganhar um irmãozinho, ou irmãzinha, em novembro.
- Como assim?
- Minha mãe está grávida. Ela e Eddie estão super
empolgados. O bebê dela e o meu estão para nascer praticamente no mesmo dia.
- Você e sua mãe estão grávidas? Ao mesmo tempo? Que idade
ela tem?
-Tem 38. Eddie é alguns anos mais novo.
- O que aconteceu com seu pai?
- Ele foi embora quando eu era bebê. O que aconteceu com o
seu?
- O mesmo. O nome dele não era Jonas, era?
-Não, Lovato...
Houve um silêncio. Logo depois, Demi se recostou na cadeira
e relaxou. Por ela, ficaria ali o testo da tarde. E quando tivesse um pouco
mais de energia, iria ver se o carro de Virginia estava parado lá embaixo.
Certamente, a sogra cansaria de esperar no corredor e iria embora.
- Gostaria de pedir uma pizza mais tarde? -perguntou Joe.
Demi estava quase dormindo. Ela rolou a cabeça no encosto da
cadeira e olhou para ele com os olhos quase cerrados.
- Acho que sim.
- Eu compro e comeremos no meu apartamento. Daí, se você
surtar, pode sair sem terminar a refeição.
Ela sorriu.
- Ótima ideia!
Não tinha me dado conta que tinha postado o mesmo capítulo 2 vezes agora postei o capítulo correto, desculpem a minha falha acho que já sou extra terrestre pois ultimamente vivo em com a cabeça em outro planeta, segunda foi meu aniversário ( 21 anos) e pela primeira vez desde meus 16 anos não bebi e nem usei nada ou seja tava limpinha, aí vcs perguntão vc é viciada? nunca fui, mas já provei sim tudo nessa vida e aconselho vcs de coração nunca provem isso é uma perdição!!!! é bom na hora mas depois não vale a pena.